Brasil, 2 de outubro de 2025
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Jerusa Geber conquista tetracampeonato no Mundial de atletismo paralímpico

Velocista brasileira brilha ao conquistar o quarto ouro consecutivo nos 100m T11 em Nova Déli, fazendo história para o Brasil.

Na quarta-feira (1), a atleta Jerusa Geber, velocista brasileira da categoria T11 (deficiência visual), fez história ao conquistar o tetracampeonato nos 100 metros durante o Mundial de atletismo paralímpico, que acontece em Nova Déli, na Índia. Com essa vitória, Geber se firmou como uma das maiores medalhistas do Brasil na história da competição, alcançando um impressionante total de 12 medalhas.

A vitória de Jerusa Geber

Com um tempo de 11 segundos e 81 centésimos, Jerusa Geber não só garantiu a medalha de ouro, como também quebrou o recorde da competição. Esse triunfo marcou sua quarta conquista consecutiva, repetindo performances anteriores em Kobe (2024), Paris (2023) e Dubai (2019). Emocionada, a atleta comentou: “Essa prova não é minha, é nossa, do Brasil. A China está dando trabalho, mas, mais uma vez, não deu para eles. O primeiro objetivo era o tetracampeonato. E vamos partir para o próximo, que é conquistar mais uma medalha e sair do mundial como a brasileira com mais medalhas na competição”. A velocista ainda irá competir na prova dos 200 metros durante o evento.

Outras conquistas brasileiras no Mundial

Acompanhando o sucesso de Jerusa, o Brasil também teve outras conquistas relevantes na competição. Raissa Machado, originária da Bahia, garantiu uma medalha de prata no lançamento de dardo da categoria F56, onde os atletas competem sentados. Raissa alcançou a marca de 23,90 metros, ficando apenas atrás da letã Diana Krumina, que conquistou o ouro com um lançamento de 26,18 metros. A performance de Raissa foi recebida com entusiasmo, com celebrações nas redes sociais destacando sua força e determinação.

Além das vitórias de Jerusa e Raissa, o Brasil conquistou uma medalha de bronze com o gaúcho Jean Silva, que destacou-se nos 5.000 metros na categoria T13. Este desempenho coletivo mantém o Brasil no topo do quadro geral de medalhas no campeonato, totalizando 30 medalhas — oito de ouro, 15 de prata e sete de bronze.

O impacto do sucesso brasileiro no atletismo paralímpico

O sucesso de Jerusa Geber e sua desenvoltura ao longo dos anos demonstram não apenas a força do atletismo paralímpico no Brasil, mas também a crescente inclusão e o reconhecimento das capacidades dos atletas com deficiência. Com cada medalha conquistada, esses atletas não apenas elevam suas conquistas individuais, mas também inspiram toda uma geração a acreditar em seus sonhos e trabalhar incansavelmente por eles. O compromisso do Brasil com o esporte inclusivo fica evidente à medida que novos talentos surgem nas diversas modalidades.

A próxima etapa será monitorar as performances dos atletas brasileiros nas provas restantes deste Mundial. Jerusa Geber, ao lado de sua equipe, está determinada a levar o Brasil ainda mais longe, alcançando patamares inéditos e ampliando sua já impressionante coleção de medalhas.

A contínua evolução do atletismo paralímpico brasileiro destaca a importância do apoio institucional e familiar, que é fundamental para o desenvolvimento desses atletas excepcionais. À medida que as competições se desenrolam em Nova Déli, o Brasil comemora seus feito e, com certeza, aguardará ansiosamente por futuras vitórias e recordes.

Assim, o Mundial de atletismo paralímpico não é apenas uma competição; é uma celebração da superação, força e talento que define esses atletas. Com as conquistas de Jerusa Geber, Raissa Machado e Jean Silva, fica claro que o Brasil continua a ser um protagonista no cenário paralímpico mundial.

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