Brasil, 1 de outubro de 2025
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STM dá posse à segunda mulher como ministra em 217 anos

Verônica Abdalla Sterman assume cargo histórico no Superior Tribunal Militar e destaca papel feminino na Justiça

No dia 30 de setembro, o Superior Tribunal Militar (STM) fez história ao dar posse à sua segunda mulher como ministra em 217 anos de existência. Verônica Abdalla Sterman assume o cargo após a aposentadoria do ministro José Coêlho Ferreira, que deixou a Corte militar em abril. A cerimônia foi marcada por discursos enfáticos sobre a importância da representatividade feminina e da justiça.

A trajetória de Verônica Abdalla Sterman

Verônica Sterman, uma respeitada advogada e figura conhecida no meio jurídico, expressou sua gratidão em seu discurso de posse. “Hoje sou a segunda mulher a assumir este Tribunal desde sua fundação. Esse dado já diz muito e é preciso que nos leve a uma reflexão”, declarou a nova ministra, sublinhando a importância da presença feminina em posições de liderança. Sua mensagem ressoou com o público presente e naquele dia, em que a presença das mulheres no espaço jurídico se faz mais necessária do que nunca.

Um marco na história do STM

A primeira mulher a ocupar um cargo na alta Corte foi Maria Elizabeth Rocha, empossada em 2007, e que atualmente é a presidente do Tribunal, tendo sido eleita para o cargo em dezembro de 2024. A posse de Sterman representa um avanço significativo na promoção da diversidade dentro do sistema de Justiça. Em seu discurso, ela fez questão de enfatizar o simbolismo de sua indicação: “Expresso profunda gratidão de ter sido indicada pelo presidente Lula justamente no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, em gesto que carrega simbolismo e responsabilidade”, afirmou. Essa data, de grande relevância para a luta feminina, destaca o compromisso do governo com a equidade de gênero.

Reconhecimento e agradecimentos

No seu discurso, a ministra expressou sua gratidão à família e aos colegas de trajetória, assim como à acolhida que recebeu dos ministros do STM. “Reafirmo meu compromisso com a defesa da legalidade e da Justiça”, acrescentou, ressaltando a responsabilidade que acompanha seu novo papel. Este moto de compromisso e dedicação é um reflexo do desejo de transformar não apenas o Tribunal, mas a sociedade como um todo.

Importância do simbolismo na democracia

A presidente do STM, Maria Elizabeth Rocha, também se pronunciou sobre a significância do momento, ressaltando que “quis o destino que fosse eu a empossá-la, ao lado do Presidente da República que nos nomeou, em um gesto que reafirmou o compromisso democrático de privilegiar vivências distintas em prol do processo civilizatório nacional.” Essa afirmação não apenas reverbera a importância da inclusão, mas também indica uma nova fase para o STM, onde a pluralidade e a diversidade são vistas como pilares do fortalecimento da democracia.

Autoridades presentes na cerimônia

A cerimônia de posse foi prestigiada por diversas autoridades dos Três Poderes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e altos representantes do Supremo Tribunal Federal (STF), além dos ministros do STM e dos comandantes das Forças Armadas, estiveram presentes, mostrando a relevância do evento. A confluência de diferentes setores do governo demonstra um comprometimento conjunto em promover uma Justiça mais representativa.

O futuro no STM

A posse de Verônica Abdalla Sterman no STM é um momento emblemático que destaca não apenas a necessidade de diversidade na Justiça, mas também acentua o papel que as mulheres estão conquistando em esferas anteriormente dominadas por homens. O avanço de Sterman é um exemplo poderoso para outras mulheres que aspiram a ocupar posições de liderança e decisão.

O desafio agora é garantir que essa representatividade se traduza em ações e políticas concretas, que promovam e respeitem os direitos e a igualdade. O STM, sob a nova composição, terá a missão de continuar a evolução do Tribunal, respondendo às expectativas e necessidades de uma sociedade que busca justiça equitativa e inclusiva.

O avanço no STM é um passo positivo em direção a um futuro onde a diversidade seja uma realidade no sistema judiciário brasileiro, tornando-se um reflexo da pluralidade da sociedade.

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