O anúncio de Bad Bunny como atração do show do intervalo do Super Bowl em fevereiro gerou uma forte discussão na internet, dividindo opiniões entre apoiadores e críticos. O rapper porto-riquenho, conhecido por seu sucesso mundial, se tornou alvo de debates políticos e culturais após a confirmação.
Reações na internet à participação de Bad Bunny
Enquanto alguns fãs celebraram a escolha, celebrando a diversidade e a cultura latina representadas, outros usuários expressaram surpresa e descontentamento. Muitos criticaram a decisão da NFL de promover um artista que tem sido abertamente contra ações de deportação promovidas pelo ICE, além de rejeitar datas de turnê na conturbada política dos Estados Unidos.
“A NFL está se autodestruindo a cada ano”, afirmou o comentarista conservador Benny Johnson, questionando a relevância do evento. Já outros interpretaram a ausência de músicas em inglês no show como um sinal de alinhamento político, reforçando opiniões de que a apresentação seria um “ato político”.
Visões contrárias e críticas ao evento
Usuários conservadores também alegaram que o show poderia se transformar em um “grande protesto contra o ICE”, acusando a organização de fazer escolhas deliberadas para polarizar o público. A conta @EndWokeness compartilhou uma foto de Bad Bunny com seu estilo de moda gender-bending, afirmando: “Este foi quem escolhemos para liderar o show do Super Bowl 2026”.
Jack Posobiec, ativista político de extrema-direita, chegou a sugerir uma ligação indireta com figuras como Barack Obama, tentando associar a decisão a agendas políticas opostas às suas crenças. Outros apontaram que Puerto Rico, onde Bad Bunny é nascido, é parte dos Estados Unidos, o que aumentou o debate sobre representatividade e pertencimento.
Polarização e impacto na cultura pop
De um lado, apoiadores afirmam que a participação de Bad Bunny representa uma celebração da cultura latina e uma vitória para a diversidade no cenário musical. Uma usuária comentou: “Vai deixar os “MAGA” bem incomodados, e isso é ótimo”.
Por outro, críticos reclamam do que chamam de “politização” do evento, vendo na escolha uma estratégia de marketing ou uma postura provocativa. A controvérsia reflete o clima polarizado que permeia o país, onde temas culturais e políticos frequentemente se entrelaçam nas redes sociais.
Celebrando a cultura latina durante o Mês da Herança Latine
Este debate ocorre no contexto do Mês da Herança Latine, que acontece de 15 de setembro a 15 de outubro, promovendo celebrações culturais ao redor do mundo, incluindo eventos online e nas redes sociais, como o Instagram Perolike, Facebook e TikTok.
Independente das opiniões, a participação de Bad Bunny no Super Bowl promete fazer história e refletir a crescente influência da cultura latina na mídia e no esporte norte-americano. E você, o que acha da escolha? Compartilhe suas opiniões nos comentários.