Brasil, 30 de setembro de 2025
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Aumento de casos de chikungunya gera alerta para viajantes nos EUA

Autoridades americanas emitem alerta de viagem a Cuba devido a surtos de chikungunya, um vírus potencialmente debilitante.

A recente disseminação do vírus chikungunya na ilha de Cuba levou as autoridades de saúde dos Estados Unidos a emitirem um alerta de viagem. A infecção, que é transmitida por mosquitos, vem vendo um aumento alarmante no número de casos, resultando em recomendações de cautela para os viajantes que planejam visitar a região caribenha.

O que é a chikungunya?

O chikungunya é uma infecção viral que provoca sintomas dolorosos, a começar por febre súbita seguida de dores intensas nas articulações. Em alguns casos, os pacientes podem ficar incapacitados por meses, com dores articular que dificultam até mesmo a locomoção. Embora a doença raramente seja fatal, pode causar grande sofrimento aos infectados.

A transmissão acontece principalmente por meio da picada de mosquitos infectados, sendo a Aedes aegypti a principal espécie envolvida. Os sintomas emergem geralmente entre três a sete dias após a infecção, e aproximadamente 15% a 35% dos portadores podem não apresentar sintomas, ainda que sejam capazes de transmitir o vírus.

A situação em Cuba

Até o momento, as autoridades cubanas não divulgaram quantas pessoas estão infectadas, mas confirmaram que o surto está concentrado na província de Matanzas, a 96 quilômetros a leste de Havana. Curiosamente, não foram relatadas mortes relacionadas ao surto até o momento.

A situação chamou atenção internacional, especialmente porque autoridades de saúde dos EUA começaram a investigar um caso possível de chikungunya em Long Island, Nova York, detectado em uma mulher que não havia viajado recentemente para fora da ilha. Isso marca os primeiros casos do vírus diagnosticados na região.

Alerta do CDC

O Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA colocou Cuba em nível 2 de alerta, recomendando aos viajantes que adotem “precauções aprimoradas”. Essas recomendações incluem o uso de repelente de insetos, roupas de manga longa, e a manutenção de janelas e portas fechadas para evitar picadas. Os viajantes são incentivados a ficar em locais com ar condicionado, já que o frio reduz a atividade dos mosquitos.

Além disso, o CDC aconselhou que os viajantes considerem tomar a vacina contra a chikungunya, que tem mostrado ser 99% eficaz na prevenção de infecções sintomáticas. O alerta é ainda mais pertinente para gestantes, que são recomendadas a não viajar para a ilha.

A situação da chikungunya no mundo

Globalmente, mais de 317 mil casos e 135 mortes relacionadas ao chikungunya foram reportados até o momento neste ano, conforme dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças. Entre os países mais afetados está o Brasil, onde 210 mil casos foram registrados, tornando-se um dos locais mais atingidos pela doença.

As estatísticas são alarmantes, especialmente considerando que a chikungunya foi detectada pela primeira vez em Cuba em 2014, e desde então a vigilância sobre doenças transmitidas por mosquitos tem enfrentado desafios financeiros, dificultando o diagnóstico e o report dos casos.

Recomendações para turistas

Para aqueles que planejam visitar Cuba, o CDC orienta que se tomem as devidas precauções e se considere a vacinação, além de evitar situações que aumentem o risco de picadas de mosquitos. Com a continuidade do udo da chikungunya na região e em outros locais do mundo, a conscientização e prevenção são essenciais para mitigar os efeitos desse vírus debilitante.

Por fim, embora a viagem a Cuba para fins turísticos seja ilegítima para cidadãos americanos, cerca de 83 mil turistas ainda visitam a ilha anualmente, seguindo as diretrizes de isenção fornecidas pelo governo dos EUA, que incluem visitas familiares e atividades educacionais.

Fique atento às recomendações das autoridades de saúde e proteja-se caso decida viajar. O chikungunya pode ser uma experiência debilitante.

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