Durante seu monólogo na quarta-feira, Jimmy Kimmel compartilhou um motivo mais íntimo e pessoal para sua forte antipatia pelo ex-presidente Donald Trump. Ele explicou que sua rejeição não se limita a questões políticas, mas também a uma questão de personalidade.
O lado emocional por trás da oposição de Kimmel a Trump
Questionado sobre por que fala tanto sobre Trump em seus programas, Kimmel declarou: “Eu falo mais dele porque ele é um valentão. Eu não gosto de valentões.” Ele revelou que, na escola, tocava clarinete e, por isso, detestava quem intimidava os outros.
A descrição do ‘valentão’
Numa análise mais detalhada, Kimmel comparou Trump a um típico valentão dos filmes dos anos 80, que se ufana em intimidar os mais fracos. “Donald Trump é um valentão à moda antiga, daqueles que tiram a merenda do colega e acham graça nisso”, comentou. “Ele gosta de lunch e dinheiro.”
Uma metáfora crua
O apresentador continuou ilustrando sua visão de Trump com uma metáfora vívida, dizendo que ele é como um garoto que rouba o lanche e lê as mensagens escondidas na lancheira dos colegas, zombando deles em frente aos outros. “Ele come seu biscoito de geleia, rouba seu lanche e ainda lê sua carta de amor da mãe para todo mundo.”
A comparação com Biff Tannen
Kimmel reforçou seu ponto de vista comparando Trump ao personagem Biff Tannen, de “De Volta para o Futuro”, um valentão malvado do filme. “E as pessoas ainda apostam no valentão Biff Tannen? Eu fico com Marty McFly”, comentou, apontando que a figura de Trump se assemelha ao vilão do clássico do cinema.
Respostas aos ataques de Trump
O humorista também relembrou que Trump frequentemente criticava os apresentadores de programas de comédia e tentou censurar Jimmy Kimmel durante seu mandato. Além disso, o ex-presidente atacou outros nomes do humor na campanha eleitoral do ano passado, incluindo uma celebração sobre o cancelamento do programa de Stephen Colbert.
Perspectivas futuras
Ao falar sobre o impacto dessas atitudes, Kimmel manifestou sua incerteza sobre a perspectiva de uma mudança na postura de Trump, mas afirmou que sua motivação pessoal o mantém firme na crítica. “Ele faz isso com todos. Para mim, ele é o típico valentão que só quer se sentir poderoso”, concluiu.