A edição 2025/2026 da Liga dos Campeões está recheada de talentos, incluindo oito filhos de grandes jogadores que, apesar do legado de seus pais, ainda buscam a glória do torneio. Conheça esses “nepo babies” que têm a difícil tarefa de honrar o nome de suas famílias e conquistar o troféu que seus pais não conseguiram erguer.
O que é um “nepo baby”?
O termo “nepo baby” refere-se a filhos de celebridades que, ao seguir a carreira dos pais, muitas vezes possuem acesso a melhores oportunidades. No contexto do futebol, essas estrelas em ascensão são chamados de “nepo ballers”. É um fenômeno que levanta questões sobre mérito, oportunidades e, claro, expectativas. Neste caso, muitos dos filhos de ex-atletas famosos se encontram sob a pressão de não apenas brilhar em campo, mas também de superar a sombra de suas icônicas linhagens.
Pai-campeão é para poucos
— Curiosamente, apenas dois jogadores pais, Paolo Maldini e Mark Van Bommel, conseguiram conquistar o prestigiado título da Champions League. O ex-capitão do Milan e a lenda holandesa do Barcelona deixaram um legado que agora seus filhos tentam emular, em busca de uma glória que até agora lhes foi negada.
Filhos que vão brigar pelo troféu
A nova geração de jogadores que disputam a Liga dos Campeões busca não apenas vencer, mas também quebrar tabus e honrar seus pais. Confira alguns destes jovens talentos que têm uma história a ser contada:
1. Daniel Maldini (jogador do Atalanta)
Filho da lenda Paolo Maldini, Daniel busca cimentar seu próprio caminho no futebol. Enquanto seu pai jogou 108 partidas na Liga dos Campeões, Daniel agora tem a oportunidade de escrever sua própria história, após seu pai levantar o troféu em três ocasiões, marcando sua era no Milan.
2 e 3. Marcus Thuram (Inter de Milão) e Khéphren Thuram (Juventus)
Os irmãos Thuram, filhos do famoso lateral Lilian Thuram, têm grandes expectativas a cumprir. Embora Lilian tenha registrado 71 jogos na Champions, ele nunca conquistou o título principal, algo que seus filhos, agora em times rivais, almejam mudar.
4. Timothy Weah (Olympique de Marselha)
Timothy é o filho de George Weah, uma lenda do PSG e Milan, que nunca conseguiu conquistar a Champions League apesar de ter sido um dos maiores jogadores de sua geração, marcando 16 gols na competição.
5. Ruben van Bommel (PSV)
Filho do craque Mark van Bommel, Ruben representa uma nova esperança para a família. Seu pai tem um histórico rico na competição e foi campeão apenas uma vez, em 2006, ao lado de grandes nomes como Ronaldinho e Deco.
6. Giuliano Simeone (Atlético de Madri)
Giuliano, filho do atual treinador Diego Simeone, tem os holofotes voltados para ele. A sua história é única, já que, enquanto seu pai conquistou a competição apenas como técnico, Giuliano busca brilhar como jogador.
7. Francisco Conceição (Juventus)
Filho de Sérgio Conceição, Francisco entra em campo para tentar deixar sua marca. O pai, que jogou a Champions por vários times, coleciona boas memórias, mas agora é a vez de Francisco tentar conquistar seu espaço.
8. Patrick Berg (Bodo/Glimt)
Patrick, que joga pelo Bodo/Glimt, tem o legado de seu pai, Ørjan Berg, que também disputou a Liga dos Campeões, em sua história. Embora seu pai não tenha sido um campeão, a jornada de Patrick é um lembrete do potencial que a próxima geração tem.
Quem quase chegou lá
Além dos mencionados, outros filhos de craques estiveram próximos da disputa nesta temporada, mas acabaram não se classificando:
Kasper Schmeichel, do Celtic
Eliminado nos pênaltis nos play-offs, Kasper, filho de Peter Schmeichel, não conseguiu seguir o legado do pai, que foi campeão em 1999 pelo Manchester United.
Federico Chiesa, do Liverpool
O atacante, filho de Enrico Chiesa, ficou fora da lista de inscritos no Liverpool. Enrico, que jogou a Champions pelo Parma e Fiorentina, também nunca conquistou o troféu e permanece na memória como um grande atacante.
Nesta edição da Champions League, esses “nepo babies” se apresentam ao mundo, prontos para deixar sua marca e, quiçá, conquistar o que seus pais não puderam. A expectativa é alta e os olhos estão voltados para estas promessas, que podem se transformar nos novos ídolos do futebol mundial.