Durante o Itaú Macro Day nesta segunda-feira, o presidente do Banco Central, Galípolo, afirmou que a resistência do mercado de trabalho exige a permanência de juros altos por mais tempo. Segundo ele, o movimento é uma resposta à inflação fora da meta e à necessidade de consolidar a estabilidade econômica.
Juros em 15% e a estratégia do BC para alcançar a meta de inflação
Galípolo reconheceu que a taxa de juros atualmente em 15% é elevada, mas reforçou que esse nível é uma medida legal para assegurar a convergência da inflação ao objetivo de 3%. Ele destacou que o Banco Central dispõe de mecanismos para ajustar a política monetária conforme as projeções e expectativas dos agentes econômicos.
“Não é para colocar a inflação na média dos outros países emergentes, não é para colocar na mediana dos últimos anos. É para atingir 3%”, afirmou o presidente do BC, ressaltando a determinação de estabelecer uma trajetória de desaceleração inflacionária.
Desafios e esforços remanescentes
Galípolo destacou que há ainda muito esforço a ser realizado. Segundo ele, o Banco Central acompanha de perto as projeções de inflação, as expectativas do mercado e a inflação corrente, que ainda está fora da meta.
“Precisamos permanecer vigilantes, serenos e persistentes na condução da política monetária, pois o processo de redução da inflação demanda tempo e esforço contínuo”, explicou.
Perspectivas futuras
O presidente do Banco Central reforçou que as ações atuais visam garantir a estabilidade e o controle da inflação, mesmo com os desafios impostos pelo mercado de trabalho resiliente. A manutenção dessas taxas deve durar enquanto não houver sinais claros de que a inflação está sendo controlada de forma definitiva.
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