O novo documentário intitulado “As Plásticas Estão Julgando Sua Vida — Será que Você Vai Passar?” estreia nesta semana, trazendo uma reflexão sobre os padrões de beleza impostos pela sociedade e o impacto das cirurgias plásticas na autoestima e nas decisões de vida das pessoas.
A força da cultura de beleza e seus padrões
Dirigido por Ana Lopes, o filme investiga como a pressão social e midiática moldam a percepção de beleza e motivam milhares a recorrerem às cirurgias plásticas. “Estamos vivendo numa era onde o julgamento interno é influenciado por imagens irreais e expectativas irreais”, afirma a psicóloga Sofia Almeida, uma das entrevistadas no documentário.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Estudos de Beleza, a procura por procedimentos estéticos cresceu 35% nos últimos cinco anos, indicando uma forte tendência de busca por aceitação e perfeição física.
O impacto na autoestima e na saúde mental
Especialistas destacam que a busca por aprovação pode prejudicar a saúde mental. “A pressão para se enquadrar nos padrões leva a ansiedades, depressões e até comportamentos compulsivos”, explica o psiquiatra Marcos Silva.
O filme também apresenta histórias de pessoas que enfrentaram consequências físicas e emocionais após realizar cirurgias estéticas, levantando debates sobre os limites da busca pela perfeição.
A influência das redes sociais
As plataformas digitais desempenham papel fundamental nesse cenário, promovendo a criação de padrões irreais de beleza e fomentando a necessidade de aprovação instantânea. “A comparação constante é um dos maiores vilões da autoestima contemporânea”, comenta a influenciadora digital Carla Mendes, no documentário.
Reflexões sobre autenticidade e autoaceitação
O audiovisual propõe uma reflexão sobre a importância de valorizar a diversidade e promover a autoaceitação, além de questionar os critérios de beleza convencionais. Como diz a própria diretora Ana Lopes, “precisamos rediscutir o que significa ser bonito e valorizar a autenticidade”.
O documentário já está disponível nas plataformas de streaming e promete estimular diálogos sobre saúde mental, padrões sociais e liberdade individual na construção de identidade.
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