Nesta terça-feira, Donald Trump discursou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde se gabou de suas realizações e de um suposto aumento na popularidade. Ele afirmou ter “atingido o maior índice de aprovação de sua carreira” ao comentar suas ações, como o forte controle de imigração, considerado por ele uma “ação humanitária”.
Trump revela alta nas pesquisas»
Durante o discurso, o ex-presidente declarou: “Minha equipe fez um trabalho incrível, e o público americano concorda comigo. Vi hoje de manhã que tenho a maior aprovação que já tive”.
Criticados contestam suas afirmações
No entanto, críticos nas redes sociais rapidamente desmentiram essa alegação. Eles apontaram que a pesquisa mais recente do YouGov/Economist, publicada ainda neste mês, apontou uma aprovação de apenas 39% — uma taxa considerada baixa para um presidente, especialmente em seu último mandato.
Dados atuais de outros institutos de pesquisa também demonstram uma sondagem mais desfavorável a Trump: o Gallup mostrou uma aprovação de 42%, o Quinnipiac registrou 37%, e o Reuters/Ipsos indicou 40%. Todas essas cifras representam um cenário de desacordo com o entusiasmo exibido pelo ex-presidente.
Reações nas redes sociais
Usuários na plataforma X (antigo Twitter) compartilharam rapidamente comparações entre as alegações de Trump e os números oficiais. “Ele diz que está com o maior índice de aprovação já registrado, mas a realidade dos dados mostra o contrário”, afirmou um usuário, enquanto outro destacou o relatório do YouGov/Economist.
Especialistas e políticos também reforçaram que as opiniões públicas, atualmente, não sustentam os comentários do ex-presidente, refletindo um cenário mais polarizado acerca de sua popularidade no momento.
Contexto político e repercussões
Esse episódio reforça as recentes divergências entre as declarações de Trump e os dados de opinião pública, alimentando debates sobre a sua força na cena política dos Estados Unidos enquanto se prepara para possíveis novas candidaturas presidenciais.
Na atual conjuntura, sua narrativa de liderança forte contrasta com as pesadas críticas e as pesquisas desfavoráveis que marcam sua atual avaliação perante o eleitorado.