Florence Welch, vocalista de Florence + the Machine, abriu sua intimidade para contar uma experiência de saúde que quase terminou em tragédia. Em entrevista ao Guardian, ela revelou que, em 2023, enfrentou uma gravidez ectópica que quase a levou à morte.
Perigo à vista: quase morrer por gravidez ectópica
Durante a conversa, Florence descreveu que tinha “uma lata de Coca-Cola de sangue em seu abdômen”, destacando a gravidade do quadro. “Foi a minha proximidade com a vida e a morte ao mesmo tempo”, afirmou. A artista descobriu a gestação logo após tentar engravidar, algo que a surpreendeu, pois achava que era “antiga demais” para isso.
Ela contou que sofreu um aborto espontâneo logo no início da gravidez, o que, segundo ela, é comum e geralmente não representa risco de vida. No entanto, momentos após a perda, os sintomas agravaram-se de forma assustadora.
Sintomas e resistência durante uma apresentação
Florence relata que, ao sentir dores e sangramento enquanto se apresentava no Festival Boardmasters, em Cornwall, em 2023, tentou ignorar o problema. “Tomei um ibuprofeno e saí ao palco”, revelou. Apesar do desconforto, sentia-se confortável no ambiente de performance, algo que sua irmã interpretou como ela procurar seu espaço seguro mesmo em uma situação delicada.
Ela inicialmente relutou em fazer exames, acreditando que poderia se recuperar, mas a insistência do médico foi determinante: a intervenção salvou sua vida.
Impactos emocionais e profissionais da experiência
Após sobreviver ao episódio, Florence se descreve como mais “obcecada, frágil e ferida”. Ainda assim, ela destaca que a dificuldade a tornou mais resistente em seu trabalho artístico. “Trabalhar novamente foi como lanterlas em meio à neblina”, disse. No entanto, ela também revelou sua revolta com a indústria musical, que antes a deixava vulnerável e sem apoio na sua fase mais delicada.
Luta, apoio e a importância de falar sobre o assunto
Florence Welch usa sua experiência para alertar sobre os perigos de complicações na gravidez, além de evidenciar a necessidade de maior apoio às mulheres durante crises de saúde. Sua coragem em compartilhar esse relato serve de inspiração e conscientização.
Para ver a entrevista completa, acesse a reportagem do Guardian.
