Brasil, 27 de setembro de 2025
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Trump autoriza uso da força militar contra Antifa em Portland

Presidente dos EUA pede tropas do Pentágono para proteger Portland, Oregon, de ataques de grupos considerados terroristas. Ação inédita na gestão de Trump

O presidente Donald Trump anunciou neste sábado que ordenou ao Pentágono o envio de tropas para “proteger” Portland, Oregon, de ações da Antifa, autorizando o uso “máximo da força, se necessário”. A medida ocorre uma semana após Trump classificar a Antifa como grupo terrorista doméstico, intensificando a postura de seu governo contra grupos de esquerda.

Decisão militar e contexto político

Trump afirmou, via rede social Truth Social, que, a pedido da secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, determinou ao secretário da Guerra, Pete Hegseth, que providencie todas as forças necessárias para resguardar Portland de ataques da Antifa e de outros “terroristas domésticos”.

Esta ação marca uma escalada na utilização do Exército para fins internos por parte da administração Trump em seu segundo mandato, o que tem levantado preocupações sobre o fortalecimento de táticas para sufocar a oposição política. Em junho, Trump já havia enviado 2.000 Guardas Nacionais e 700 Marines a Los Angeles para conter protestos de imigração, medida considerada ilegal por um juiz federal. Em agosto, implantou tropas na capital Washington, D.C., justificando a medida pelo combate à criminalidade, embora os índices de violência tenham diminuído.

Portland, palco de protestos por décadas

Portland tem tradição de protestos de orientação progressista e foi foco das manifestações do movimento Black Lives Matter em 2020, durante a Presidência de Trump. Desde então, a cidade tem sido alvo de tensões entre forças políticas opostas, o que agora culmina na possibilidade de intervenção militar direta.

Implicações e críticas

A movimentação do governo federal reforça o uso sem precedentes do aparato militar em operações de ordem interna. Especialistas alertam para a possibilidade de aumentos na polarização política e o risco de escalada de violência. A medida também levanta questionamentos sobre o respeito às garantias constitucionais e a liberdade de protesto nos Estados Unidos.

Reação da oposição

Líderes democratas e defensores dos direitos civis condenaram a decisão de Trump, alegando que o recurso às forças armadas pode representar uma violação aos direitos constitucionais e uma ameaça à democracia americana.

Perspectivas futuras

Analistas avaliam que a intervenção militar em Portland é uma tática que pode gerar consequências de longo prazo para a estabilidade política do país, aprofundando as tensões entre os poderes e entre diferentes grupos sociais.

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