Durante seu monólogo na quarta-feira, o apresentador Jimmy Kimmel revelou uma razão pessoal que explica sua forte discordância com Donald Trump, indo além das críticas convencionais da arena política. Kimmel, que foi suspenso na semana passada por comentários sobre o suspeito de tentativa de assassinato de Charlie Kirk, dirigiu-se diretamente aos apoiadores de Trump que desejam sua saída do ar devido às sátiras contra o ex-presidente.
O que motiva a aversão de Kimmel a Trump
“Eu falo de Trump mais do que qualquer outra coisa porque ele é um bully. Eu não gosto de valentões”, afirmou Kimmel. Ele explicou que, durante sua juventude, tocava clarinete na escola e, por isso, tem um entendimento pessoal do que é ser intimidado, algo que rejeita veementemente em figuras públicas como Trump.
Descrição vívida de um bully
O animador detalhou sua visão sobre Trump, comparando-o a um personagem de filmes dos anos 80, que rouba o almoço dos colegas na escola. “Donald Trump é um bully à moda antiga, estilo filme dos anos 80, tirando seuSanduíche de manteiga de amendoim e geleia e comendo na sua frente. Ele adora almoço e dinheiro”, descreveu.
Kimmel não poupou nas analogias, dizendo que Trump “puxa seu peito, torce seus mamilos até fazerem buracos na sua camiseta”. Ele afirmou ainda que o ex-presidente gosta de humilhar as pessoas, “estufando o peito, lendo cartas de incentivo de mães e sorrindo com biscoitos nos dentes, e depois pisoteando seus objetos pessoais”.
Comparação com o personagem Biff Tannen
O apresentador fez uma analogia com o filme «De Volta para o Futuro», afirmando que apoiar Trump é como torcer por Biff Tannen, o valentão da história. “E isso é o que as pessoas aplaudem? Eu estou com Marty McFly”, declarou, reforçando que Trump representa uma figura de intimidação e bullying.
Histórico de ataques e censura
Durante sua carreira, Kimmel já foi alvo de críticas e tentativas de censura por parte de Trump, que chegou a atacar seus programas publicamente e tentou fazer com que fosse censurado durante seu primeiro mandato. O ex-presidente também criticou outros apresentadores de televisão, como Stephen Colbert, celebrando o cancelamento do show do comediante na mídia.
Reações e contexto atual
O episódio evidencia o aprofundamento nas emoções pessoais que envolvem a relação de figuras públicas com a política, especialmente na era das redes sociais. Kimmel reforçou sua postura de opositor a Trump, destacando que seu incômodo vem de uma questão moral e emocional, e não apenas do âmbito partidário.
Para saber mais sobre a postura de Kimmel e o cenário político atual, acompanhe o site HuffPost, onde a matéria original foi publicada.
