Brasil, 27 de setembro de 2025
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CEO do frigorífico Goiás afirma que petistas não são proibidos

Leandro Batista, do Frigorífico Goiás, diz que petistas não têm proibição, mas são considerados “não bem-vindos” no estabelecimento.

Na última sexta-feira (26), Leandro Batista, CEO do Frigorífico Goiás localizado em Goiânia, gravou um vídeo para esclarecer a polêmica gerada por um cartaz afixado na entrada de sua loja, que declarava que “petistas não são bem-vindos”. A repercussão gerou críticas e levou um deputado estadual do PT a tomar medidas legais contra o frigorífico.

Desabafo do CEO

No vídeo, Leandro Batista destacou que, apesar de o cartaz conter a mensagem de que os petistas não são bem-vindos, isso não significa que eles estão proibidos de entrar no estabelecimento. “Petista aqui não é proibido de entrar no frigorífico Goiás não. Não é bem-vindo entrar aqui. Isso não significa que é proibido entrar aqui”, afirmou o CEO. A declaração foi acompanhada de críticas ao deputado petista Mauro Rubem, a quem chamou de “vagabundo”.

A repercussão e ações legais

A mensagem do cartaz e as declarações de Leandro resultaram em uma ação do deputado Mauro Rubem, que acionou o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e o Procon, questionando a suposta prática de publicidade abusiva, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). O Procon foi solicitado a investigar e tomar medidas necessárias contra o frigorífico.

Conflito com autoridades

Durante o vídeo, Leandro expressou sua indignação em relação ao que considera perseguição política. “Mauro Rubem, você é um vagabundo socialista”, criticou, referindo-se às denúncias que o deputado tem feito ao Ministério Público e outras agências reguladoras, como a Vigilância Sanitária e o Procon. Apesar do conteúdo polêmico de sua mensagem, a equipe do Metrópoles tentou entrar em contato com Leandro para obter sua versão, mas não obteve resposta até o momento da publicação.

A história do frigorífico e polêmicas anteriores

É importante mencionar que o Frigorífico Goiás já havia se envolvido em outra controvérsia no passado. Em outubro de 2022, durante as eleições, o estabelecimento lançou a promoção da “picanha mito”, vendida a R$ 22, valor associado ao número do então presidente Jair Bolsonaro na urna. O caso gerou tumulto e chegou aos tribunais, resultando na suspensão da venda do produto.

O impacto na imagem da empresa

As recentes declarações de Leandro Batista e a polêmica em torno do cartaz levantam questões sobre o impacto que essas ações podem ter na imagem da empresa e no relacionamento com a comunidade. Em tempos de polarização política no Brasil, posicionamentos como o do CEO podem afetar não apenas a reputação do negócio, mas também suas vendas, considerando que a clientela é diversa e composta por pessoas de diferentes orientações políticas.

Conclusão

A polêmica no Frigorífico Goiás expõe a crescente interseção entre política e comércio no Brasil. Enquanto Leandro Batista defende seu direito de expressar suas opiniões políticas, o deputado estadual Mauro Rubem e outros críticos argumentam que a mensagem do cartaz pode infringir normas de respeito e inclusão no atendimento ao consumidor. Será interessante observar como esta situação se desenrolará e quais medidas serão tomadas pelas autoridades competentes e pela própria comunidade em Goiânia.

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