Brasil, 27 de setembro de 2025
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Lula e Trump podem se encontrar em território neutro na Ásia ou Europa

Reunião entre Lula e Trump, ainda cercada de indefinições, pode acontecer na Itália ou Malásia, enquanto o alinhamento diplomático avança

Ainda sem confirmação definitiva, a possível reunião presencial entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá ocorrer em um território neutro na Ásia ou Europa. Interlocutores do governo brasileiro indicam que países como Itália e Malásia estão entre as opções consideradas, enquanto Lula visita esses locais nas próximas semanas.

Expectativas e possibilidades do encontro Lula e Trump

Segundo fontes do Palácio do Planalto, o encontro, caso aconteça, deverá focar na retomada do diálogo bilateral, em um momento de aproximações estratégicas. Especialistas apontam pontos que podem entrar na agenda do encontro, incluindo negociações comerciais e cooperação em áreas como tecnologia e energias renováveis.

Agenda de Lula na Ásia e Europa e a possível reunião com Trump

Lula está programado para participar, em Roma, do evento organizado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), no dia 13 de outubro, e, em Kuala Lumpur, de um encontro com líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), no dia 23.

A expectativa é de que Donald Trump também esteja nesses locais, fortalecendo o cenário para um eventual encontro bilateral. Ainda há a possibilidade de o brasileiro retornar aos Estados Unidos, visitando a Casa Branca em Washington ou mesmo Mar-a-Lago, no resort na Flórida, onde Trump costuma receber convidados.

Conexões e desafios diplomáticos

Em Nova York, Lula comentou a possibilidade de um encontro com Trump na ONU, dizendo que “pintou uma química mesmo” após uma reunião com o ex-presidente americano.

Entretanto, auxiliares do presidente brasileiro destacam que o contato deve ser cuidadosamente preparado, com negociações sobre o formato, data e local. O cenário mais provável, segundo eles, é uma conversa telefônica, dependendo das agendas de ambos os líderes.

Contexto político e as relações com os Estados Unidos

Há preocupação no Brasil quanto ao tratamento diplomático que Trump poderá dispensar a Lula, semelhante ao ocorrido com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o sul-africano Cyril Ramaphosa. A relação ficou tense após a declaração de Trump, na Assembleia Geral da ONU, dando um recado aos setores mais críticos do governo brasileiro.

Nos últimos dias, os EUA reforçaram sua postura com a imposição de sanções a brasileiros, incluindo a esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, numa resposta às tensões políticas internas e às condenações realizadas pela Corte contra Bolsonaro.

Impactos e estratégias futuras

Segundo auxiliares de Lula, o esforço diplomático visa melhorar as relações com os Estados Unidos, após o anúncio de tarifas e sanções que afetaram setores do Brasil. O avanço nas negociações pode incluir o setor de terras-raras, investimentos em data centers e fortalecimento da cooperação econômica bilateral.

Analistas avaliam que a informalidade do ex-presidente Trump e a capacidade de Lula em manejar dialogue podem favorecer a reaproximação entre os dois países, promovendo uma relação mais colaborativa no cenário internacional. Veja a análise completa sobre o impacto na relação entre Brasil e EUA.

O momento é marcado por uma complexa interação de interesses políticos e econômicos, na qual ambos os lados buscam consolidar uma convivência diplomática mais estável, mesmo diante de diferenças recentes.

Fonte: Globo reportagem

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