O Brasil completou o penúltimo dia do Mundial de Natação Paralímpica com um desempenho impressionante, conquistando cinco pódios e disputando seis finais. Ao final do sexto dia de competição, realizado em Cingapura na sexta-feira, a seleção brasileira se mantém na sexta colocação do quadro de medalhas, acumulando um total de 36 medalhas: 12 ouros, 15 pratas e 9 bronzes.
O destaque do dia: Gabrielzinho e outras conquistas
A jornada começou com uma vitória extraordinária de Gabrielzinho, que, com um tempo de 53s06, conquistou seu tricampeonato na prova dos 50m costas S2. A festa brasileira foi ampliada com Mariana Gesteira, que fez o melhor tempo nos 100m costas S9, garantindo a segunda medalha de ouro do dia para o Brasil com 1m08s79.
No entanto, nem só de ouros vive a Seleção. José Ronaldo brilhou ao assegurar uma medalha de prata nos 50m costas S1, com um tempo de 1m13s72, estabelecendo um novo recorde das Américas na categoria. Essas performances demonstram não apenas o talento dos atletas, mas também a dedicação e o trabalho em equipe que têm sido fundamentais para o sucesso brasileiro na competição.
Desempenho notável em revezamentos
O Brasil também acumulou mais conquistas em revezamentos. A equipe composta por Douglas Matera, Carol Santiago, Lucilene Sousa e Matheus Rheine nadou 4x100m livre 49 pontos em 3m56s28, conquistando o segundo lugar. Além disso, Gabriel Bandeira, Ana Karolina Soares, Beatriz Flausino e Arthur Xavier repetiram o feito, completando a prova 4x100m medley S14 em 4m05s98 e garantindo outra medalha de prata para o país.
Comparativo com a liderança e histórico do Brasil
Atualmente, a China lidera o quadro de medalhas com 30 pódios, sendo 16 de ouro, 8 de prata e 6 de bronze. Seguindo a liderança estão Itália, Ucrânia, Estados Unidos e Grã-Bretanha, que também apresentam desempenhos expressivos. No entanto, é crucial lembrar que a melhor campanha do Brasil na história dos Mundiais de natação paralímpica ocorreu em 2022, na Ilha da Madeira, em Portugal, onde o país terminou com 53 medalhas (19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze), o que o posicionou na terceira colocação do quadro geral, atrás apenas dos Estados Unidos e da Itália.
O que esperar do último dia de competições
Com o objetivo de se aproximar do recorde histórico de 2022, o Brasil terá mais 10 oportunidades de medalhas no último dia de competições, que ocorrerá na noite de sexta-feira e se estenderá até a madrugada de sábado, no horário de Brasília. Os atletas brasileiros têm uma linha de provas elencadas, que prometem fortes emoções e expectativas:
- 22h24 – Matheus Rheine – 400m livres S11
- 22h50 – Gabriel de Oliveira – 50m livres S6
- 22h53 – Mariana Ribeiro – 50m livres S9
- 23h02 – Alessandra Oliveira dos Santos – 100m livres S5
- 23h07 – Samuel da Silva de Oliveira – 100m livres S5
- 23h15 – Lidia Vieira da Cruz e Patricia Pereira dos Santos – 200m livres S4
- 0h05 – Ana Karolina Soares – 100m borboleta S14
- 0h13 – Gabriel Bandeira e Arthur Xavier – 100m borboleta S14
Atletas e torcedores esperam que o Brasil continue a sua ascensão e que novos pódios sejam conquistados, solidificando ainda mais a presença do país na elite da natação paralímpica mundial.
