Brasil, 26 de setembro de 2025
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Economistas analisam a história do pensamento ocidental sobre a desigualdade

Um mergulho na obra de seis autores clássicos revela como a visão da distribuição de renda evoluiu ao longo do tempo e suas possíveis mudanças futuras

O economista realiza uma análise aprofundada ao traçar uma história do pensamento ocidental sobre a desigualdade, articulando as obras de seis autores clássicos: François Quesnay, Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx, Vilfredo Pareto e Simon Kuznets.

Para cada um deles, o autor propõe uma questão hipotética: “O que seu trabalho revela sobre a distribuição de renda como ela existe em sua época, e como e por que ela pode mudar?”

Reflexões sobre a desigualdade e mudanças sociais

Quesnay e Adam Smith

Quesnay, considerado um dos precursores da fisiocracia, destacou o papel da agricultura na economia e sugeriu que a riqueza deveria ser distribuída de forma a estimular a produção. Já Smith introduziu o conceito de mercado livre, defendendo a ideia de que a atividade econômica, guiada pela “mão invisível”, levaria à distribuição eficiente de recursos, embora reconhecesse desigualdades.

Ricardo e Marx

Ricardo contribuiu com a teoria do valor e do preço, apontando que a desigualdade de renda decorre das diferenças na propriedade da terra e do trabalho. Marx, por sua vez, criticou o sistema capitalista, enfatizando que a desigualdade resultaria da exploração da classe trabalhadora pelos capitalistas, e defendia uma mudança para uma sociedade sem classes.

Pareto e Kuznets

Vilfredo Pareto buscou explicar a distribuição de renda através de leis matemáticas, enquanto Kuznets apresentou sua famosa curva, mostrando que a desigualdade tende a aumentar no início do desenvolvimento econômico, mas diminui à medida que o país se industrializa.

Perspectivas futuras e o debate atual

Hoje, esses paradigmas continuam influenciando debates sobre políticas econômicas. Segundo um artigo do G1, a discussão sobre o papel do mercado, do Estado e as desigualdades permanece central na pesquisa econômica moderna. Economistas contemporâneos questionam como novas formas de distribuição e renda podem surgir em um mundo cada vez mais desigual.

Ainda que as teorias tenham evoluído, o debate sobre desigualdade de renda e sua possível mudança reflete a tensão entre as forças do mercado e as políticas públicas, buscando um equilíbrio que promove justiça social e desenvolvimento sustentável.

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