Brasil, 26 de setembro de 2025
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Justiça reconhece insalubridade máxima em limpeza de UPA no DF

A Justiça determina adicional de 40% a trabalhadores de empresa terceirizada de limpeza em UPA do DF por insalubridade.

A recente decisão judicial que reconheceu a insalubridade máxima nas atividades realizadas por funcionários de uma empresa terceirizada de limpeza em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Distrito Federal gerou grande repercussão. O tribunal ordenou que a empresa pagasse um adicional de 40% sobre os salários dos trabalhadores, refletindo o risco e as condições insalubres a que estão expostos diariamente.

A situação dos trabalhadores terceirizados

De acordo com a administração do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a ação judicial refere-se especificamente a trabalhadores da empresa de limpeza contratada, e não a seus próprios empregados ou servidores. O IgesDF ressalta que seus contratos estão em conformidade com a legislação vigente e que realiza um acompanhamento rigoroso das obrigações das empresas prestadoras de serviços.

O que caracteriza a insalubridade

A insalubridade é caracterizada pela exposição a agentes nocivos à saúde, como produtos químicos utilizados na limpeza, a presença de resíduos biológicos e a manipulação de materiais que podem representar risco à integridade física dos trabalhadores. No caso específico da UPA, a avaliação feita pela perícia técnica apontou que as condições enfrentadas pelos funcionários de limpeza eram graves e justificavam a elevação do adicional de insalubridade.

Impactos da decisão judicial

A decisão da Justiça não só garante um aumento na renda dos trabalhadores afetados, mas também lança luz sobre as condições de trabalho enfrentadas por muitos profissionais terceirizados que atuam em setores essenciais da saúde. Os trabalhadores de limpeza, muitas vezes invisibilizados, desempenham um papel fundamental na manutenção da higiene e saúde pública, especialmente em ambientes hospitalares, onde a contaminação pode ter graves consequências.

O papel do IgesDF e da administração pública

O IgesDF se posicionou reiterando sua responsabilidade em garantir que os contratos com as empresas terceirizadas sejam executados de acordo com a legislação e que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. No entanto, a pressão por melhorias nas condições de trabalho e no pagamento de adicionais justos continua em pauta. Especialistas afirmam que a instância pública e as empresas precisam adotar práticas que visem a proteção e a valorização do trabalhador, fundamental para a estrutura da saúde no país.

Repercussão na sociedade

A decisão judicial teve um grande impacto nas redes sociais, onde muitos consumidores demonstraram apoio aos trabalhadores, destacando a importância de se valorizar aqueles que mantêm as instalações de saúde limpas e seguras. Esta ação também fez com que se levantassem discussões mais amplas sobre as condições de trabalho no setor privado e a necessidade de garantir direitos trabalhistas para todos, independentemente do tipo de contrato.

Próximos passos e reivindicações

Com essa decisão, espera-se que outras instituições e empresas reavaliem suas práticas e contratos com prestadoras de serviço, garantindo que ações similares sejam adotadas em benefício dos trabalhadores. Os sindicatos e organizações de classe devem intensificar a pressão por melhorias e equidade nas condições trabalhistas, focando em práticas que garantam a saúde e bem-estar dos profissionais, contribuindo, assim, para uma saúde pública de qualidade.

Conclusão

A decisão da Justiça sobre a insalubridade na limpeza das UPAs no DF destaca a necessidade urgente de valorização dos trabalhadores terceirizados, que atuam em ambientes de alta exposição a riscos. A luta por melhores condições de trabalho e por direitos trabalhistas é uma batalha contínua e que requer a atenção de todos, tanto de órgãos públicos quanto da sociedade civil. A proteção e valorização desses profissionais é um passo essencial para assegurar a qualidade do atendimento à saúde no Brasil.

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