As companhias aéreas Gol e Azul estão considerando uma fusão que poderia consolidar uma grande fatia do mercado brasileiro de aviação civil. De acordo com dados recentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em agosto de 2025, a Latam tinha uma participação de 41,1%, enquanto Gol e Azul registraram 30,1% e 28,4%, respectivamente.
Intenções de fusão e cenário atual
Segundo fontes próximas às empresas, a união entre Gol e Azul visaria fortalecer a competitividade frente à Latam, que lidera o mercado nacional. Os detalhes do projeto ainda estão em análise, mas a potencial fusão poderia alterar a dinâmica do setor aéreo brasileiro, elevando a participação de mercado das operadoras unificadas.
Reações do mercado e obstáculos regulatórios
O anúncio da possível fusão levantou debates no setor e entre reguladores. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que avaliará cuidadosamente o impacto da operação na concorrência, garantindo que o processo não prejudique os consumidores.
De acordo com especialistas, uma fusão dessa magnitude poderia reduzir a competição no setor, levando a uma eventual elevação de tarifas e diminuição de opções para os passageiros. Ainda assim, as empresas afirmam que a união visa ampliar a eficiência operacional e o atendimento ao cliente.
Próximos passos e perspectivas
Antes de concretizar a fusão, Gol e Azul deverão passar pelo crivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de outros órgãos reguladores. Mesmo com a análise em andamento, há expectativa de que, se aprovada, a operação possa consolidar a posição de uma nova companhia como uma das principais do mercado nacional.
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