Brasil, 25 de setembro de 2025
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Suspeito de morte de ex-delegado se entrega à polícia em SP

Humberto Alberto Gomes é o 8º suspeito no caso do assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz, atacado por criminosos no litoral paulista.

A polícia de São Paulo deu um passo importante na investigação do assassinato do ex-delegado-geral, Ruy Ferraz, ao divulgar nesta quinta-feira (25) a identidade do 8º suspeito envolvido no crime. Trata-se de Humberto Alberto Gomes, de 39 anos, que se entregou às autoridades após ser identificado como um dos participantes da emboscada que resultou na morte do ex-delegado.

Identificação e prisões no caso Ruy Ferraz

Humberto foi identificado por meio de impressões digitais encontradas em uma segunda casa utilizada pelos criminosos, localizada em Mongaguá. Ele já tinha um mandado de prisão temporária decretado pela Justiça de São Paulo e estava foragido. A defesa do suspeito não foi localizada para comentar sobre o caso.

Ainda no desenrolar das investigações, quatro pessoas já foram presas e outras quatro continuam sendo procuradas pela polícia. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que laudos periciais estão em andamento e serão analisados tão logo estejam finalizados.

Outros suspeitos envolvidos

Além de Humberto, a polícia divulgou informações sobre outros suspeitos. Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, é um foragido com DNA encontrado em veículos utilizados na execução de Ruy. Flávio Henrique Ferreira de Souza, também foragido, e Luis Antonio Rodrigues de Miranda são outros nomes que chamam a atenção das autoridades.

Dentre os suspeitos em prisão, destaca-se Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, que supostamente participou da logística do crime e foi preso após dar carona a um dos criminosos. Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar, se entregou à polícia no litoral na última semana.

As investigações à menta prosseguem na tentativa de identificar todos os envolvidos. Para isso, a polícia analisou imagens de câmeras de segurança que mostram a ação de pelo menos seis criminosos encapuzados durante a execução de Ruy Ferraz.

Motivações por trás do crime

Ruy Ferraz, de 64 anos, foi executado com tiros enquanto dirigia o carro de sua esposa, visto que o seu veículo oficial estava em processo de blindagem. As autoridades suspeitam que sua morte tenha sido ordenada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que ele combateu durante sua carreira como delegado. Uma hipótese levantada é de que sua morte é resultado de retaliações por sua atuação anterior no combate ao tráfico de drogas em São Paulo.

O secretário de Segurança, Guilherme Derrite, reafirmou o envolvimento do PCC no caso e mencionou a possibilidade de que agentes de segurança possam ter participação no crime. Ele afirmou que as investigações litigarão a fundo essas alegações.

Investigação em andamento

Equipes do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em colaboração com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), estão liderando a força-tarefa para esclarecer o caso. A polícia já ouviu familiares de um dos suspeitos e realizou mandados de busca em diversos endereços na capital e na Grande São Paulo.

As investigações ainda estão em suas fases iniciais, e a polícia trabalha para determinar a extensão da participação de cada envolvido no crime, buscando esclarecer não apenas quem disparou os tiros, mas quem planejou e coordenou a execução. “Ainda é cedo para apontar qual o papel deles no crime”, declarou o secretário Derrite.

Colaborando com as investigações

A qualquer pessoa que tenha informações sobre os suspeitos ou sobre o crime em si, a polícia orienta que entre em contato pelo Disque-Denúncia, pelo número 181, garantindo o anonimato. Esta colaboração pode ser fundamental para as investigações em andamento e para a elucidação deste crime que chocou a sociedade paulista.

Abrindo um leque de linhas de investigação, a polícia examina detalhadamente cada aspecto da vida e carreira do ex-delegado, analisando possíveis motivos para sua execução e as relações que ele poderia ter com o crime organizado.

A cobertura dessa ocorrência continuará enquanto as investigações avançam, trazendo à tona mais detalhes sobre o trágico assassinato do ex-delegado.

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