O governo federal reforçou a fiscalização contra produtos de café falsificados e contaminados neste ano. Além das marcas Melissa, Pingo Preto e Oficial, que tiveram lotes proibidos em maio por não conterem café em sua composição, novos casos de adulteração foram descobertos recentemente.
Novos produtos com impurezas e risco à saúde
De acordo com o Ministério da Agricultura, a inspeção encontrou lotes de café que continham elementos nocivos, como materiais semelhantes a vidro, além de substâncias tóxicas e impurezas. Tais produtos eram vendidos como café puro, mas apresentavam grande risco de intoxicação e problemas de saúde para os consumidores.
Segundo fontes do órgão regulador, as marcas envolvidas nesta nova fase de investigação ainda estão sendo analisadas, mas já há evidências de que os lotes eram produzidos com matéria-prima de baixa qualidade, apelidada de “lixo da lavoura”.
Falsificação de selo de pureza e fiscalização contínua
Outro problema grave identificado foi a falsificação do selo de pureza, utilizado para garantir a qualidade e autenticidade do café. Em um dos casos, o lote conteria materiais similares ao vidro, o que viola normas sanitárias e prejudica a reputação do setor cafeeiro brasileiro.
O Ministério da Agricultura, em parceria com a Polícia Federal, intensificou as ações de fiscalização e apreensão para coibir a comercialização desses produtos ilegais. “Nosso objetivo é proteger o consumidor e garantir a integridade do café brasileiro”, afirmou uma fonte oficial.
Impacto para produtores e consumidores
Especialistas apontam que essas práticas ilegais prejudicam a imagem do café nacional, que é reconhecido pela sua qualidade no mercado mundial. Além disso, consumidores que adquirirem produtos adulterados podem estar expostos a riscos severos de saúde.
O setor cafeeiro acompanha de perto as investigações e reforça a importância do consumo consciente e da compra em canais confiáveis. “A fiscalização busca assegurar que o café vendido seja seguro e autêntico”, ressaltou a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC).
Recomendações e próximos passos
O Ministério da Agricultura recomenda que consumidores verifiquem a origem do produto e prefiram marcas com selos de qualidade reconhecidos. A fiscalização continuará intensificada, com ações periódicas e divulgação de resultados para evitar a circulação de produtos ilegais no mercado.
Para mais informações sobre as ações de combate ao café adulterado, acesse o site do G1.