No início da semana, o comportamento inesperado de drones no aeroporto de Copenhague resultou em um colapso temporário das operações aéreas. A Primeira-Ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, declarou que este incidente representa “o ataque mais grave à infraestrutura crítica dinamarquesa até hoje”. Em um cenário global marcado por crescentes tensões de segurança, o evento levanta questões importantes sobre a vulnerabilidade das infraestruturas críticas em vários países.
O que aconteceu na segunda-feira?
Na última segunda-feira, o aeroporto de Copenhague foi forçado a interromper suas operações devido à presença de múltiplos drones na área. A polícia dinamarquesa confirmou que, após avistamentos de drones em movimento, as atividades do aeroporto foram suspensas como medida de precaução. A conta oficial do aeroporto anunciou a interrupção, classificando-a como resultado de “atividades ilícitas”. Embora o aeroporto tenha reaberto algumas horas depois, os passageiros enfrentaram atrasos significativos e cancelamentos de voos.
De acordo com relatos, a polícia local fechou o espaço aéreo para decolagens e aterrissagens, observando a movimentação de 2 a 3 grandes drones que estavam sobrevoando a região. O impacto foi significativo, com cerca de 35 voos desviados e a polícia fazendo buscas para identificar a origem dos drones. Um porta-voz da polícia expressou preocupação com a situação, afirmando que “um operador capacitado” poderia estar por trás dos incidentes.
A polícia investiga a origem dos drones
Durante uma conferência de imprensa na terça-feira, o chefe de polícia da Dinamarca, Jens Jespersen, compartilhou suas conclusões sobre a operação dos drones. Ele destacou que se tratava de um operador “capaz” com as habilidades e a vontade de demonstrar sua capacidade de forma tão audaciosa. Os drones teriam sido vistos vindo de várias direções, ligando e desligando suas luzes, antes de desaparecerem após várias horas.
Enquanto a situação era controlada, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se posicionou nas redes sociais em um tom preocupado, ressaltando que “nossa infraestrutura crítica está em risco”. Esse episódio é apenas um entre muitos que refletem um padrão crescente de desafios de segurança enfrentados pela Europa, incluindo a violação do espaço aéreo e incidentes com drones.
Um fenômeno crescente na Europa
O incidente em Copenhague não ocorreu isoladamente. Na mesma noite, outro evento semelhante foi relatado no Aeroporto de Oslo, na Noruega, onde o tráfego aéreo foi forçado a ser redistribuído para uma única pista. As preocupações com a segurança no norte da Europa aumentaram devido a uma recente onda de atividades consideradas sabotadoras, especialmente atribuídas à Rússia, que inclui violações de espaço aéreo e incursões de caças em áreas da OTAN.
Esses eventos destacam um novo nível de vulnerabilidade para as infraestruturas críticas em toda a Europa. Os líderes políticos estão sendo pressionados a discutir e implementar medidas de segurança mais eficazes para proteger os aeroportos e outras instalações essenciais. As discussões sobre os impactos de fenômenos como o uso de drones nocivos pelas autoridades e grupos criminosos estão se intensificando, e os governos estão se preparando para a possibilidade de que esses incidentes se tornem mais comuns.
O governo dinamarquês, junto com as autoridades europeias, continua a investigar o incidente em Copenhague. A proteção da infraestrutura crítica se tornou uma prioridade e previsões sobre futuras ameaças são monitoradas de perto para garantir a segurança pública e a integridade operacional das transportadoras aéreas.
À medida que aprimoramos a tecnologia e a segurança, é crucial que tomemos medidas para mitigar riscos e proteger a população de eventos que possam interromper nossas vidas diárias. O incidente de Copenhague serve como um lembrete gritante de que a vigilância e a prontidão são essenciais nos tempos modernos.
