Brasil, 24 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Macron alerta sobre o risco da lei do mais forte na ONU

Em discurso na ONU, Macron pede cooperação global, criticou o egoísmo e reforçou apoio à Ucrânia, Palestina e diálogo com Irã

Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (23), o presidente francês Emmanuel Macron alertou para o risco de impôr a lei do mais forte, criticando o egoísmo de alguns países e defendendo um multilateralismo eficaz. Ele destacou a importância da cooperação internacional diante das ameaças globais.

Discurso de cooperação e críticas aos Estados Unidos

Macron exaltou a ONU como um “tesouro” e destacou que o antijogo de algumas nações dificulta a eficácia da organização. Ele afirmou que é preciso trabalhar juntos para fortalecer o multilateralismo, diferentemente do discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que criticou duramente a ONU durante seu próprio discurso. “Eles jogam contra nós”, lamentou Macron.

O francês reafirmou seu apoio à Ucrânia e condenou a agressão russa, que, segundo ele, causou instabilidade não apenas na Europa, mas em outros países do mundo. Além disso, ressaltou as recentes ações de desestabilização da Rússia em diferentes regiões.

Perspectivas de paz na Faixa de Gaza

Macron abordou a questão do conflito na Faixa de Gaza, afirmando que “não pode haver segurança ou estabilidade para Israel com uma guerra contínua ao seu redor”. Ele propôs uma solução de dois Estados, com reconhecimento mútuo e desmilitarização do Hamas, defendendo a libertação dos reféns e um cessar-fogo imediato.

Diálogo com o Irã e ameaças nucleares

O presidente francês destacou a importância de o Irã colaborar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). “Ou o Irã faz um gesto de paz e estabilidade, ou sanções serão reimplementadas”, afirmou Macron, que se reunirá com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, nesta quarta-feira (24).

Reforço à cooperação econômica mundial

Em relação às diferenças entre os blocos econômicos, Macron defendeu que o G7 e os BRICS não devem ser colocados em conflito. “A cooperação entre esses grupos é fundamental para enfrentar os desafios econômicos globais”, declarou o presidente da França.

Perspectivas futuras e combate às ameaças globais

Macron reforçou a necessidade de união internacional para enfrentar ameaças, incluindo questões energéticas e nucleares. Ele criticou a possibilidade de sanções ao Irã, mas deixou claro que a cooperação é essencial para garantir estabilidade mundial.

O discurso do presidente francês evidencia sua postura de diálogo, cooperação e solidariedade internacional, em um momento de tensões globais e conflitos que exigem ações conjuntas para a paz e o desenvolvimento.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes