Brasil, 23 de setembro de 2025
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Eduardo Bolsonaro critica Hugo Motta por veto à liderança

Deputado expressa decepção com decisão de Motta e fala sobre manobra para evitar perda de mandato.

Nesta terça-feira, 23 de setembro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) manifestou sua insatisfação em relação ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), após este barrar sua indicação para o cargo de líder da minoria. Em entrevista ao Metrópoles, Eduardo revelou que “esperava mais coragem” de Motta, o qual, segundo ele, estaria “refém do regime” e “sofrendo extorsão” do ministro Alexandre de Moraes.

A crítica de Eduardo Bolsonaro à decisão de Motta

Eduardo Bolsonaro não poupou críticas ao presidente da Câmara em sua declaração, afirmando que Motta deveria ter seguido o regimento interno da Casa e aprovar sua liderança. “Ele prefere perseguir por entender que nós somos o lado mais fraco da força. Então, o que a gente tem que fazer? Levantar a temperatura em cima do Hugo Motta. Eu não tenho outra saída”, afirmou.

Contexto da manobra para evitar perda de mandato

A manobra para tornar Eduardo líder da minoria visa evitar sua possível perda de mandato, uma vez que o deputado reside fora do Brasil. A decisão de Motta de vetar a indicação se baseou na “incompatibilidade” de Eduardo com a função, devido a sua ausência física no território nacional. De acordo com o regimento interno da Câmara e o artigo 55 da Constituição Federal, parlamentares podem ser destituídos de seus cargos se faltarem a um terço das sessões legislativas, exceto em casos de licença ou missão autorizada.

Recurso contra a decisão de Hugo Motta

Após o veto, o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, Sóstenes Cavalcante, manifestou sua intenção de recorrer da decisão tomada por Motta. “Nós vamos recorrer da decisão do presidente Hugo Motta”, declarou. Segundo Cavalcante, sua equipe já estava trabalhando em um recurso ainda nesta segunda-feira. “Minha equipe de assessoria está trabalhando”, disse ao Metrópoles.

Implicações políticas da decisão

A situação acende um alerta dentro do PL e entre os aliados de Eduardo Bolsonaro, que vêem em sua ausência uma oportunidade de manobras políticas para enfraquecer a oposição. A decisão de Motta de barrar a liderança de um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro pode criar fissuras dentro do grupo político, especialmente considerando o apoio fervoroso que Eduardo possui entre seus eleitores.

Perspectivas futuras para Eduardo Bolsonaro

A possibilidade de reversão da decisão é cercada de incertezas. A Câmara dos Deputados, marcada por disputas internas e alianças voláteis, pode não oferecer um cenário favorável para Eduardo. A proatividade do PL em recorrer à decisão pode ser vista como um movimento estratégico para manter a influência dentro da Casa e também para consolidar a figura de Eduardo como um político relevante mesmo vivendo fora do país.

O que se desenha nesse contexto é um embate de forças entre os grupos políticos que apoiam e se opõem ao clã Bolsonaro, refletindo também sobre as dinâmicas internas do governo atual. Eduardo, por sua vez, parece determinado a não deixar que essa derrota apague seu papel dentro da política brasileira.

Com a expectativa de um recurso e a pressão exercida sobre Motta, o cenário continua em ebulição, e novos desdobramentos podem ocorrer nas próximas semanas à medida que a situação se desenvolve.

As articulações de Eduardo Bolsonaro e do PL serão fundamentais para determinar o impacto dessa decisão e a continuidade de sua atuação política em um cenário que, com certeza, ainda reserva surpresas.

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