Brasil, 23 de setembro de 2025
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Trump e Lula devem se reunir na próxima semana, revela presidente americano

Donald Trump afirma que teve ótima química com Lula e planeja encontro para discutir retaliações e relações bilaterais

Durante discurso na Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que se reunirá na próxima semana com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para debater as retaliações que Washington vem aplicando ao Brasil após o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. A confirmação foi feita por Trump, que também elogiou a interação com Lula, afirmando que tiveram “ótima química”.

Primeiro encontro direto entre Trump e Lula

Segundo fontes do governo brasileiro, a reunião ocorrerá na próxima semana, mas ainda não há detalhes se será presencial ou por telefone. A conversa representa o primeiro contato formal entre os dois líderes desde o início da crise diplomática gerada pelas tarifas de 50% impostas por Trump a produtos brasileiros, anunciadas em julho.

Trump e os elogios a Lula

No seu discurso na ONU, Trump ressaltou a afinidade pessoal com Lula. “Ele gostou de mim, eu gostei dele”, afirmou. “Tivemos uma ótima química por cerca de 40 segundos, que é um bom sinal. Concordamos em nos encontrar na semana que vem”, declarou. A ligação entre os dois lideranças se dá em um momento de tensão na relação bilateral, marcada por tarifas e críticas do lado norte-americano ao processo judicial no Brasil.

Contexto da relação Brasil-Estados Unidos

A relação estreita entre Trump e Lula contrasta com o ambiente tenso que os EUA têm mantido com o Brasil desde julho, quando Trump anunciou tarifas de 50% em produtos brasileiros, alegando perseguição a ex-presidente Bolsonaro e outras supostas violações. A medida, que entrou em vigor em agosto, também gerou isenções para quase 700 itens, incluindo combustíveis, veículos e metais.

Críticas de Trump à ONU e ao Brasil

Apesar de elogiar Lula, Trump criticou a ONU pelo que chamou de criação de “novos problemas” globais e reforçou sua política de isolamento e fortalecimento dos Estados Unidos. Ele afirmou que o Brasil enfrenta tarifas pesadas por supostas ações de interferência nos direitos de cidadãos americanos, além de falar de “censura, repressão e corrupção judicial” no país.

Durante o discurso, Trump também comentou suas ações na resolução de conflitos internacionais, alegando ter encerrado sete guerras sozinho e sem a ajuda da ONU. Além disso, disparou críticas à China, à Rússia e às mudanças climáticas, defendendo uma visão conservadora e nacionalista.

Perspectivas futuras e desafios

A reunião entre Trump e Lula deve marcar uma nova fase na relação bilateral, buscando ampliar o diálogo em um momento de tensão. Além do aspecto diplomático, o encontro será uma oportunidade de debater temas econômicos, ambientais e de cooperação internacional, que poderão impactar a agenda do Brasil e dos EUA nos próximos meses.

A expectativa é que a conversa contribua para aclarar questões pendentes e amenizar as retaliações comerciais, fortalecendo uma relação que, apesar dos altos e baixos, ainda possui grande relevância no cenário global.

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