No dia 11 de julho de 2025, o bicheiro Vinícius Pereira Drumond, filho do famoso contraventor Luizinho Drumond, sofreu uma tentativa de homicídio na Barra da Tijuca, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou cinco suspeitos envolvidos nesse atentado, que gerou grande repercussão na mídia e na sociedade devido ao histórico familiar de Drumond.
Os denunciados e suas atuações
A lista de denunciados inclui nomes conhecidos no contexto da segurança e do crime organizado. Entre eles estão Adriano Carvalho de Araújo, o policial militar Deivyd Bruno Nogueira Vieira, conhecido como “Piloto”, Jorge Affonso Martins de Assis, o ex-policial militar Luís César da Cunha, popularmente chamado de “Madimbu” e Rafael Ferreira Silva, apelidado de “Cachoeira”. Todas essas pessoas, de acordo com as investigações, desempenharam papéis cruciais no planejamento e execução do ataque.
Segundo os detalhes apresentados na denúncia, os indivíduos acusados cooperaram entre si para a realização do crime. O atirador Piloto, por exemplo, teria sido responsável por resgatar os comparsas após o atentado, enquanto Cachoeira monitora a vítima antes da ação. Já Madimbu e Adriano Carvalho estavam envolvidos no planejamento e cobertura do ataque.
A tentativa de homicídio
O atentado ocorreu quando os acusados seguiram Vinícius Drumond até a estação BRT Ricardo Marinho, localizada na Avenida das Américas, onde dispararam cerca de 30 tiros de fuzil contra o veículo do bicheiro. O que impediu o crime de se consumar foi a blindagem do carro, que, apesar de ter sido perfurado, garantiu a vida de Drumond.
Esse ataque está diretamente relacionado à disputa no mundo do jogo do bicho, um dos setores mais lucrativos e perigosos do crime organizado no Brasil. Vinícius Drumond é considerado sucessor de seu pai na liderança desse tipo de contravenção, concorrendo com outros nomes de peso como Adilson Oliveira Coutinho Filho e Rogério de Andrade.
Detalhes sobre a investigação
O processo foi aceito pela 1ª Vara Criminal da Capital, e as investigações estão em andamento para identificar não só o mandante do atentado como também outros possíveis envolvidos. A ação do MPRJ demonstra a intenção de coibir a violência relacionada ao crime organizado, enfatizando a importância do combate à corrupção e à impunidade dentro das instituições.
Com este caso, o MPRJ reforça sua posição firme no enfrentamento e na desarticulação de organizações criminosas que operam no estado. O impacto desse tipo de crime não afeta apenas os envolvidos diretamente, mas reflete na segurança pública e na sociedade como um todo.
Este incidente lança luz sobre a complexa teia do crime no Rio de Janeiro e as tensões que cercam figuras proeminentes no cenário da contravenção. Enquanto as investigações proseguem, a população e as autoridades esperam que esse caso seja um passo significativo na luta contra a criminalidade organizada.
O público permanecerá atento às atualizações desse caso, que não só traz à tona questões de segurança, mas também levanta debates sobre a eficácia das ações do sistema judicial brasileiro no combate ao crime organizado.
Assim, o MPRJ continua a trabalhar para trazer à justiça todos os envolvidos neste e em outros casos que ameaçam a paz e a segurança da sociedade fluminense.
