Brasil, 23 de setembro de 2025
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Segundo maior diamante do mundo, Motswedi, ainda sem preço definido

Diamante de 2.488 quilates descoberto em Botsuana pode se tornar peça de museu ou relicário valioso, sem valor estimado até o momento

O segundo maior diamante do mundo, o Motswedi, foi descoberto em Botsuana em 2024 e ainda não possui um valor de mercado definido. A pedra, com 2.488 quilates, pesa cerca de meio quilo e pode se tornar uma peça de museu ou uma relíquia para colecionadores exclusivos, informou a empresa HB Antwerp nesta segunda-feira.

Descoberta e características do diamante Motswedi

O diamante foi encontrado na mina de Karowe, localizada no nordeste de Botsuana, maior produtor de diamantes do continente africano. A mineradora canadense Lucara, proprietária da mina, anunciou a descoberta em parceria com a HB Antwerp, que gerencia diamantes brutos superiores a 10,8 quilates. Segundo Margaux Donckier, diretora de comunicação da HB Antwerp, “é muito difícil dar um preço neste momento”.

Antes do Motswedi, o maior diamante já registrado em Botsuana era o Sewelo, de 1.758 quilates, extraído em 2019 pela mesma mineradora. A pedra recebeu o nome “Motswedi”, que na língua tsuana significa “fonte d’água” ou “fluxo de água subterrânea”, simbolizando talvez sua origem natural ímpar.

Reações do mercado e possibilidades futuras

Apesar do silêncio sobre o valor, a HB Antwerp destacou que recebeu demonstrações de interesse de diversas partes do mundo. “Diamantes de tamanhos tão excepcionais poderiam acabar em museus ou nas mãos de colecionadores ricos, como um xeque que deseja completar sua coleção”, afirmou a companhia.

Potencial de valor e destino

Dois aspectos se destacam: a possibilidade de o diamante se transformar em uma obra de arte ou de coleção valiosa, ou mesmo uma peça de museu. A dimensão e a raridade da pedra reforçam sua importância histórica e comercial na indústria de diamantes.

O maior diamante conhecido

O recorde de maior diamante registrado até hoje permanece com o Cullinan, extraído na África do Sul em 1905, de 3.106 quilates. O tamanho impressiona, mas a descoberta do Motswedi reforça a contínua rivalidade de botsuanos com as maiores jazidas de diamantes do mundo.

Segundo informações da AFP, a mina de Karowe, onde o diamante foi encontrado, é uma das principais fontes de diamantes de grande porte do mundo, reforçando a posição de Botsuana como gigante na extração de pedras preciosas.

Para mais detalhes sobre o potencial do Motswedi, acesse a matéria completa no Globo.

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