Brasil, 22 de setembro de 2025
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Careca do INSS deve depor na CPMI sobre descontos ilegais

Antônio Carlos Antunes, conhecido como Careca do INSS, será ouvido pela CPMI na próxima quinta-feira (25).

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os descontos ilegais de beneficiários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) se prepara para ouvir na próxima quinta-feira, dia 25, Antônio Carlos Camilo Antunes, mais conhecido como Careca do INSS. A convocação dele foi confirmada nesta segunda-feira (22) pelo presidente do colegiado, o senador Carlos Viana (Podemos-MG).

Expectativas para o depoimento de Careca do INSS

O senador Carlos Viana expressou esperança de que Careca do INSS cumpra o acordo feito com sua defesa para comparecer à CPMI. “Está confirmada a presença dele na quinta-feira, e espero, com sinceridade, que seja cumprido o trato que foi feito”, destacou Viana, após se reunir com a defesa do investigado.

O depoimento de Antunes estava inicialmente agendado para a segunda-feira passada (15), mas uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, alterou essa obrigatoriedade, permitindo que sua presença na comissão fosse opcional. Isso levou a defesa de Antunes a não comparecer à reunião anterior.

Outros depoimentos na CPMI

Nesta segunda-feira, a CPMI também ouviu o empresário Rubens Oliveira Costa, que é apontado como um suposto sócio de Antônio Carlos Antunes. Oliveira Costa foi convocado a depor como testemunha e, devido a um habeas corpus concedido pelo ministro do STF, Luiz Fux, ele não é obrigado a responder perguntas que possam incriminá-lo.

O habeas corpus assegura que, caso Oliveira Costa opte pelo silêncio durante seu depoimento, não poderá ser preso. Antes de iniciar sua fala, ele leu um documento informando que deixou seu cargo de diretor financeiro das empresas de Antunes, incluindo a Vênus Consultoria, no começo de 2024, e que não tinha conhecimento dos inquéritos criminais envolvendo seu nome na época.

Defesa de Rubens Oliveira Costa

Durante seu depoimento, Oliveira Costa negou qualquer envolvimento em atividades ilícitas, afirmando que “jamais ordenou ou participou do pagamento de propina” e negou ser sócio de Antônio Camilo Antunes em qualquer empreendimento. Ele destacou que atuou apenas como administrador financeiro em quatro empresas de Antunes e não possui laços societários.

“Desconheço os motivos pelos quais relatórios, investigações ou inquéritos me apontam como sócio de algumas das empresas investigadas. Repito, jamais fui sócio de qualquer empresa com o senhor Antônio”, concluiu Oliveira Costa antes do início das perguntas dos membros da CPMI.

Contexto da CPMI

A CPMI foi instaurada para apurar os casos de descontos indevidos nos benefícios pagos pelo INSS, um problema que afeta muitos cidadãos brasileiros. O objetivo principal da comissão é entender como esses descontos ocorreram e responsabilizar os envolvidos. O andamento dos depoimentos, como o de Careca do INSS e de outros supostos envolvidos, é crucial para esclarecer esses desafios enfrentados pelos beneficiários.

O depoimento de Antônio Carlos Antunes na próxima quinta-feira promete elucidar aspectos importantes sobre as operações que envolvem o INSS e os supostos esquemas de corrupção associados. Outros depoimentos e investigações estão em curso, o que mantém a atenção da sociedade sobre o desdobramento deste caso significativo.

Com as investigações em andamento, a CPMI continua a levar a cabo seu trabalho em busca da verdade e da justiça, numa tentativa de restaurar a confiança do povo no sistema previdenciário brasileiro.

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