Brasil, 22 de setembro de 2025
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Incêndio em clínica irregular de recuperação no DF causa 6 mortes

O incêndio em uma clínica de reabilitação irregular no Distrito Federal deixou seis mortos e expôs falhas na fiscalização das instituições.

deixou com danos pulmonares e renais significativos. Ele ficou internado por várias semanas até sofrer uma parada cardíaca, conforme informou sua avó. A lista das vítimas inclui Darly Fernandes de Carvalho, José Augusto Rosa Neres, Lindemberg Nunes Pinho, Daniel Antunes Miranda e João Pedro Costa dos Santos Morais, todos com idades variando entre 21 e 44 anos.

Irregularidades na clínica

O incêndio na unidade do Instituto Terapêutico Liberte-se, situada no Núcleo Rural Colombo Cerqueira, expôs uma série de irregularidades. De acordo com a Polícia Civil, o local estava trancado com um cadeado na hora do incêndio, e os extintores de incêndio estavam vazios e localizados do lado de fora da clínica. Naquele momento, cerca de 20 internos estavam sob risco dentro da sede, enquanto outros 26 ocupavam dormitórios externos.

A clínica, de acordo com investigações iniciais, operava sem a devida licença e sem laudos do Corpo de Bombeiros, levantando séricas questões sobre a legalidade de suas operações. Além da unidade que pegou fogo, outras duas clínicas vinculadas ao instituto também enfrentaram problemas de regulamentação. O exame realizado pela Defesa Civil após a tragédia constatou danos estruturais graves, o que levou à interdição total da instalação.

Impacto da falta de fiscalização

O caso também levantou sérias preocupações sobre as falhas nas fiscalizações das instituições de reabilitação no DF. Inicialmente, o DF Legal informou que a clínica incendiada estava regular, mas posteriormente reconheceu uma confusão sobre a localização das unidades, que levou a um erro de licenciamento. Apesar de irregularidades notáveis, apenas uma penalidade leve foi imposta à clínica, sendo este valor de apenas R$ 10,8 mil, que se considerarmos o tempo de funcionamento irregular, equivale a menos de R$ 680 mensais.

Além disso, após o incêndio e a prisão de três responsáveis pela clínica do Lago Oeste, as autoridades não conseguiram evitar a continuidade das operações irregulares em outras unidades, segundo relatórios. A falta de ações eficazes por parte das secretarias de Saúde e Justiça gerou indignação e questionamentos sobre a proteção dos internos e a responsabilidade dos órgãos competentes.

Prisão e investigações contínuas

Diante das evidências e das denúncias de maus-tratos, cárcere privado e práticas irregulares na administração de medicamentos, a Polícia Civil prendeu várias pessoas ligadas à clínica. Entre os detidos estão os proprietários das clínicas e ex-internos que atuavam como monitores. Embora tenham sido soltos após audiência de custódia, as medidas cautelares impostas evidenciam a seriedade das acusações enfrentadas.

A Justiça determinou o fechamento imediato de todas as unidades do Instituto Liberte-se e a atuação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também foi acionada, com investigações em andamento para apurar as graves denúncias de abusos e falhas administrativas.

Um futuro incerto para os internação

Um dos aspectos mais preocupantes desta tragédia é o destino dos ex-internos que estavam sob cuidados nessas unidades. Com o fechamento das clínicas, surge a necessidade urgente de implementar um plano de acompanhamento e suporte à saúde mental e física dessas pessoas, a fim de evitar um agravamento de sua condição e garantir que não sejam abandonadas à própria sorte.

Conclusão

A tragédia no Instituto Terapêutico Liberte-se não é apenas um reflexo das falhas de fiscalização no Distrito Federal, mas também um alerta para a necessidade de uma reforma abrangente nas práticas de gestão e fiscalização dessas instituições. O ocorrido exige ações claras e rigorosas para evitar que eventos trágicos como este se repitam no futuro, preservando a vida e a dignidade das pessoas que buscam ajuda em momentos críticos de suas vidas.

Os próximos passos incluem responder às perguntas cruciais sobre como o incêndio ocorreu e que medidas concretas serão tomadas contra os responsáveis, além do acompanhamento necessário para os internos que agora se encontram sem suporte.

Um trágico incêndio no Instituto Terapêutico Liberte-se, localizado no Distrito Federal, resultou na morte de seis pessoas entre as quais uma jovem de 21 anos que estava internada após o incidente. O evento, que ocorreu em 31 de agosto, levantou questões sérias sobre a fiscalização e as condições operacionais destas clínicas, revelando uma teia complexa de irregularidades que precisam ser abordadas.

A tragédia e as vítimas

A mais recente vítima, Luís Gustavo Ferrugem, de 21 anos, faleceu após complicações causadas pelo incêndio, que o

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