Centenas de pessoas se reuniram no estádio State Farm Stadium, em Glendale, Arizona, no dia 21 de setembro de 2025, para homenagear Charlie Kirk, ativista conservador e evangélico, assassinado na Utah Valley University. Presidentes, políticos e figuras religiosas participaram do memorial para celebrar sua trajetória de fé e ativismo pela cultura cristã na sociedade americana.
Discursos de Trump, Vance e outros destacados na cerimônia
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, discursou ressaltando a importância de Kirk como um defensor dos valores cristãos e da liberdade. “Mais do que política, Charlie escolheu seguir a Cristo e dedicar sua vida a propagar o Evangelho”, afirmou. Trump também destacou que Kirk fundou o Turning Point USA aos 18 anos, influenciado pela sua fé, e concluiu: “Hoje, Charlie repousa na eternidade, mas seu legado permanece vivo”.
O vice-presidente JD Vance, católico de forte ligação com Kirk, enfatizou a integridade na debate público promovida pelo ativista. “Charlie via a diversidade de opiniões como uma busca pela verdade, sempre com o amor ao próximo e a coragem de falar o que é certo”, declarou. Vance afirmou ainda que, mesmo após sua morte, a mensagem de Kirk continua a influenciar muitas pessoas, incluindo ele próprio.
Relacionamento de Kirk com a fé e o perdão
Esposa de Kirk, Erika, destacou o impacto da fé na vida do ativista e relatou como a devotação a Cristo foi uma prioridade em sua missão. “Charlie sempre buscou mostrar a jovens, especialmente homens, um caminho melhor, baseado na fé. Mesmo após sua morte, sua mensagem de perdão e esperança permanece forte”, afirmou.
Ela também afirmou que, ao visitar Utah Valley University, Kirk desejava oferecer esperança e uma alternativa aos jovens, incluindo aquele que acabou com sua vida. “Ele queria salvar jovens, assim como o jovem que o matou. E, ao perdoar o agressor, ela celebrou o ensinamento de Jesus na cruz: ‘Perdoa-os, pai, pois não sabem o que fazem’”, explicou Erika Kirk.
Legado e inspiração de Kirk na sua fé e ativismo
Donald Trump Jr. recordou as palavras de Kirk, alguns meses antes de seu falecimento, de que desejava ser lembrado “por sua coragem na fé”. “Charlie morreu aos 31 anos, mas sua morte foi um martírio pela sua fé, um exemplo de coragem cristã”, afirmou.
Outros líderes, como o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., e o secretário da Defesa, Pete Hegseth, destacaram a importância da entrega a Deus e do exemplo de Kirk, comparando sua vida à de figuras históricas como São Francisco de Assis e Jesus Cristo, enfatizando que a verdadeira mudança ocorre por meio da entrega total a Deus.
O analista Tucker Carlson reforçou que Kirk foi um “evangelista do Evangelho” na política americana, levando a mensagem de Cristo para o país, e lembrou que a essência do ativismo de Kirk foi colocar Deus acima de qualquer interesse terrestre. “Ele sabia que a única solução verdadeira está em Jesus”, concluiu.
Por meio dessas homenagens, ficou claro que o legado de Charlie Kirk vai além do ativismo político e alcança uma forte influência de fé e valores cristãos na cultura contemporânea.
