Brasil, 22 de setembro de 2025
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Doutora Adriana Costa e Forti é contemplada com o Troféu Sereia de Ouro 2025

A doutora Adriana Costa e Forti, referência em endocrinologia, recebe o Troféu Sereia de Ouro, celebrando uma carreira dedicada à saúde.

A medicina é uma profissão que exige paixão, dedicação e um forte compromisso com o bem-estar dos pacientes. Isso se reflete na trajetória da doutora Adriana Costa e Forti, uma reconhecida endocrinologista que foi recentemente agraciada com o prestigioso Troféu Sereia de Ouro. Este prêmio, criado em 1971 pelo chanceler Edson Queiroz, visa homenagear indivíduos notáveis nas áreas de ciência, arte, negócios e serviço público. A cerimônia de entrega ocorrerá em Fortaleza no dia 26 de setembro, às 20h, no Ideal Clube.

Uma carreira dedicada à endocrinologia

Nascida em Mossoró, no Rio Grande do Norte, a trajetória de Adriana começou aos 15 anos, quando se mudou para o Ceará com o objetivo de estudar medicina. A amizade com os irmãos Alcântara, especialmente com Lúcio, médico e ex-governador do Ceará, foi fundamental em sua formação profissional. Juntas, as amigas se especializaram em áreas da saúde, e foi na endocrinologia que Adriana encontrou sua verdadeira vocação.

“Eu me entusiasmei muito com a fisiologia, especialmente a interrelação dos hormônios. Esse universo molecular me encantou,” afirma a doutora. Ao longo de sua carreira, essa dedicação se traduziu na criação do Centro Integrado de Diabetes, Hipertensão e Fortaleza, um marco na saúde pública brasileira, inaugurado em 1988. Essa instituição não apenas oferece atendimento multidisciplinar, mas também serve como referência para formação de profissionais e pesquisa na área.

Educação e conscientização sobre diabetes

A doutora Adriana sempre teve um foco especial no tratamento e prevenção do diabetes, uma doença crônica frequentemente silenciosa. Em suas teses de mestrado e doutorado, já abordava o tema, e sua prática na saúde pública foi um passo essencial para a mudança desse cenário.

“Na época em que começamos, 64% dos diabéticos não tinham conhecimento sobre a doença. Era uma urgência em saúde pública,” recorda. Esse trabalho culminou na elaboração do Plano Nacional de Atenção ao Diabetes e Hipertensão em 2001, que capacitou mais de 15 mil profissionais em todo o Brasil, contribuindo significativamente para a detecção precoce e manejo da condição.

Legado e inspiração

O impacto da doutora Adriana transcende o âmbito clínico. Ela foi a primeira mulher nordestina a presidir a Sociedade Brasileira de Diabetes e participou de painéis na Organização Mundial da Saúde. Mesmo conquistando reconhecimento internacional, sua missão sempre foi levar conhecimento vital para regiões mais remotas, ajudando assim a construir um futuro mais saudável para muitos brasileiros.

Atualmente, a doutora Cristina conduz o legado do Centro Integrado, dando continuidade ao trabalho iniciado por Adriana. Ao relatar a experiência de voluntariado e o desenvolvimento de pesquisas importantes, Cristina destaca a relevância do papel do agente de saúde na prevenção do diabetes.

Família e legado pessoal

Além de sua vasta contribuição profissional, a doutora Adriana sempre priorizou sua vida familiar. Mãe de Cássio e Márcio — também médicos — e avó dedicada, ela encontra tempo para estar presente em momentos significativos da vida familiar. “Ela sempre foi um pilar de amor e dedicação, tanto na carreira quanto em casa,” diz Márcio, refletindo sobre a admiração que sente por sua mãe. Para Cássio, os valores que ela incorporou em sua vida — amor, família e dedicação — são meras derivações de sua essência.

Adriana continua ativamente envolvida em palestras e pesquisas, demonstrando que seu compromisso com a medicina e com a educação em saúde está longe de terminar. O Troféu Sereia de Ouro é uma homenagem não apenas a sua carreira, mas a um projeto maior de cuidado e transformação na saúde pública brasileira.

Com a entrega do prêmio, a doutora Adriana não apenas celebra uma conquista pessoal, mas reafirma a importância de um trabalho coletivo na busca por um país mais saudável. “Esse reconhecimento é social e muito importante, pois representa um trabalho que não acaba, mas que continua a evoluir,” afirma, emocionada.

A história de Adriana Costa e Forti é uma verdadeira inspiração, uma prova de que a paixão e a determinação são capazes de criar um legado que beneficia toda uma sociedade.

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