O Botafogo conquistou uma vitória significativa por 1 a 0 contra o Atlético-MG neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro, mas saiu do Estádio Nilton Santos com uma preocupação em foco: a expulsão do atacante Chris Ramos, que o impedirá de participar do próximo embate, marcado para quarta-feira, contra o Grêmio. Este fator força o treinador alvinegro, Davide Ancelotti, a considerar seus substitutos para a titularidade. Não será uma tarefa fácil, pois a baixa efetividade do uruguaio Mastriani e do argentino Joaquim Correa no ataque pode ser um ponto decisivo na formação tática da equipe.
Desempenho dos substitutos
Antes da expulsão de Ramos, o atacante já atuava como reserva imediato de Arthur Cabral, que, apesar de ter se destacado com quatro gols e duas assistências em 15 partidas, ficou afastado devido a um edema ósseo e ainda é dúvida para o confronto na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. Com essa situação, cada vez mais se intensifica a responsabilidade sobre os atacantes que estão à disposição.
No que diz respeito a Mastriani e Correa, o desempenho deles não é nada alentador. Juntos, eles já participaram de 31 jogos na temporada, e o único gol marcado foi por Mastriani, na vitória de 3 a 2 sobre o Ceará, na 10ª rodada do Brasileirão, em junho. Nas demais 13 partidas em que atuaram, “ficaram secando” e não conseguiram balançar as redes.
Expectativas em torno de Joaquim Correa
Joaquim Correa, que chegou ao Botafogo após uma passagem pela Inter de Milão, veio ao Brasil com a expectativa de grandes atuações, mas até o momento não conseguiu se destacar na equipe. Em suas 18 partidas como jogador alvinegro, Correa ainda não conseguiu fazer gols ou fornecer assistências. Essa falta de resultados não é um bom sinal para o time que se encontra em uma fase decisiva do campeonato.
Apesar disso, na partida contra a equipe mineira, Correa foi o escolhido para entrar em campo na reta final do jogo. Isso levanta a possibilidade de que o técnico Davide Ancelotti possa decidir por mantê-lo na titularidade na próxima quarta-feira ou explorar suas opções. A dúvida ainda permanece se seria mais prudente optar por um atacante de referência como Mastriani ou, em uma atualização mais ousada, montar um time sem um centroavante definido.
Ponte entre a crise e a esperança
A baixa produtividade dos substitutos pode ser considerada alarmante em um momento em que o Botafogo precisa maximizar suas chances de obter resultados positivos nas próximas partidas, especialmente contra um adversário forte como o Grêmio. A pressão está se acumulando sobre a comissão técnica para que uma solução viável seja apresentada antes do jogo crucial. A incapacidade de marcar um número adequado de gols pode colocar em risco a competitividade do alvinegro nas próximas rodadas do Brasileirão.
Além disso, a ausência de um atacante experiente e em boa forma como Arthur Cabral enfatiza a necessidade de uma mudança imediata na abordagem tática da equipe. Essa situação deixa a torcida alvinegra apreensiva, mas também ansiosa por novas estratégias e mudanças que possam trazer a esperança de um futuro mais brilhante.
Possíveis estratégias para o jogo contra o Grêmio
Diante deste cenário adverso, o próximo jogo contra o Grêmio apresenta-se como um verdadeiro teste para a equipe. O técnico Davide Ancelotti deverá pesar suas opções com cautela e considerar que, mesmo com os desfalques, a equipe pode continuar a lutar por pontos importantes na tabela. Se decidir manter Correa na titularidade ou dar uma nova chance a Mastriani, Ancelotti terá que ser estratégico em seu planejamento para garantir que o Botafogo saia vitorioso nesta partida.
Perante a situação atual, tanto a equipe técnica quanto os torcedores estarão de olho nas decisões que moldarão o futuro da temporada do Botafogo. Com determinação e um pouco de sorte, pode ser que o time encontre novas formas de atuar em campo e aproveite a energia de sua torcida para superar esse desafio.
