Brasil, 20 de setembro de 2025
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Passageiro tenta transportar restos humanos em aeroporto da Flórida

Descoberta chocante em Tampa revela tentativa de transporte de ossos humanos por um passageiro.

Uma descoberta surpreendente durante uma verificação de bagagens no Aeroporto Internacional de Tampa, na Flórida, chamou a atenção das autoridades de imigração dos EUA. O que deveria ser uma inspeção rotineira de bagagens se transformou em um episódio macabro quando agentes da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) abriram um pacote que continha restos humanos, incluindo parte de um crânio.

Descoberta inusitada durante verificação de rotina

De acordo com relatos, o passageiro, que declarou estar transportando apenas 10 charutos, foi abordado após os agentes da CBP terem detectado irregularidades em seus pertences. Inicialmente, os especialistas em agricultura suspeitaram que a bagagem continha plantas proibidas e charutos não declarados. No entanto, ao abrir uma bolsa envolta em papel alumínio, os agentes encontraram os ossos humanos, incluindo um crânio parcial. Segundo Carlos C. Martel, diretor das Operações de Campo da CBP, o conteúdo da bagagem revelava uma situação alarmante.

Motivo alegado para transporte dos restos

O passageiro alegou que os restos humanos eram destinados a um uso ritual. Fotografias divulgadas pela CBP mostraram o que parecia ser um crânio e vértebras, todos envoltos em alumínio. Outros registros mostram os agentes inspecionando cuidadosamente a bagagem e organizando os itens apreendidos em sacos de evidência. Martel ressaltou que os restos representavam sérios riscos à saúde pública e foram destruídos imediatamente.

Questões legais e documentação necessária

Este incidente levanta questões importantes sobre as regras referentes ao transporte de restos humanos. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estabelecem diretrizes rigorosas para a importação de restos humanos nos Estados Unidos. A documentação necessária pode variar dependendo se os restos estão embalsamados, cremados ou se a pessoa faleceu devido a uma doença infecciosa. Na maioria dos casos, um atestado de óbito com a causa da morte deve acompanhar os restos, além de licenças de exportação e importação oficiais.

Quando um cidadão americano ou residente permanente falece no exterior, os familiares devem informar ao Departamento de Estado dos EUA, que fornece assistência consular. Os oficiais consulares ajudam as famílias a obter a documentação necessária, incluindo atestados de óbito e licenças de sepultamento, além de coordenar o transporte com companhias aéreas e autoridades locais.

Importância da regulação no transporte de restos humanos

As regras federais também exigem que restos não cremados sejam embalados em contêineres à prova de vazamentos para evitar a disseminação de patógenos potenciais. Mesmo que a causa da morte não esteja relacionada a doenças infecciosas, as agências de saúde pública alertam que fluidos corporais e sangue ainda podem representar riscos para aqueles que manuseiam os restos.

Os CDC informam que restos cremados, corpos embalsamados e ossos secos e limpos podem, em geral, ser importados sem a necessidade de uma autorização. Contudo, os restos de indivíduos que faleceram devido a doenças infecciosas, caso não estejam embalsamados ou cremados, estão sujeitos a regulamentos mais rigorosos e podem exigir um visto de importação do CDC antes de serem trazidos ao país.

Este caso em Tampa ilustra a imprevisibilidade das inspeções de bagagens internacionais. Como Martel ressaltou, os agentes da CBP nunca sabem o que podem encontrar nas bagagens, mas certamente continuarão a investigar qualquer irregularidade com rigor.

Não foram divulgados mais detalhes sobre o passageiro, incluindo sua nacionalidade ou possíveis acusações relacionadas ao incidente. Entretanto, esse episódio serve como um alerta sobre as regras e regulamentos que cercam a importação de restos humanos e a importância de cumpri-los para garantir a saúde pública.

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