Nesta sexta-feira, o peso no mercado atacadista permaneceu estável em R$1,475 por dólar, próximo ao teto da banda cambial, após as ações do Banco Central que visam estabilizar a moeda brasileira. No entanto, no mercado paralelo, a moeda argentina atingiu sua mínima histórica, cotada a 1,520 por dólar, representando uma queda de mais de 6% na semana.
Impacto das intervenções do Banco Central
De acordo com experts, as medidas tomadas pelo Banco Central ajudaram a conter a forte volatilidade recente do dólar no mercado brasileiro. “As intervenções têm mostrado efeito, mantendo a cotação próximas ao limite superior da banda cambial”, afirmou Ana Ribeiro, economista da consultoria Equilibrium.
Por outro lado, a crise cambial na Argentina reflete instabilidade política e econômica, levando a uma forte desvalorização da moeda. Segundo fontes do mercado, a recente queda do peso argentino é resultado de ações de intervenção do Banco Central local, que, porém, não conseguiram frear a forte depreciação.
Contexto internacional e tendências futuras
Especialistas ressaltam que o cenário internacional ainda influencia as taxas de câmbio, com volatilidade relacionada a fatores externos como as políticas monetárias globais e movimentos nos mercados de commodities. Para os próximos dias, a expectativa é de que o Banco Central busque manter a estabilidade do dólar no Brasil, enquanto a Argentina enfrenta desafios internos.
Segundo o site do G1, o Banco Central mantém monitoramento constante do mercado cambial e sinaliza possível manutenção ou ajuste das medidas adotadas, dependendo da evolução do cenário econômico.
