Brasil, 20 de setembro de 2025
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Governo transforma 66 mil cargos obsoletos em quase 36 mil novas vagas

Ministério da Gestão e Inovação reorganiza cargos na administração pública, criando funções alinhadas às necessidades atuais

O Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos (MGI) anunciou nesta sexta-feira que reformulou 66 mil cargos obsoletos, criando cerca de 36 mil novas vagas mais modernas e compatíveis com as demandas atuais do setor público. A iniciativa visa aprimorar a estrutura de carreiras na administração federal, sem impacto nas finanças públicas.

Transformação de cargos antigos e terceirizados na administração federal

Segundo o MGI, a maior parte dos cargos antigos, como datilógrafos, ascensoristas e operadores de telex, já estavam vagos e sem perspectiva de uso. Dos 66 mil cargos reformulados, 67,2%, equivalentes a 44.432 vagas, estavam desocupados. Além disso, 21.675 cargos de técnicos em educação, atualmente ocupados, serão gradualmente transformados em novas funções à medida que se tornarem vagos com aposentadorias.

Reestruturação de carreiras terceirizadas e impacto na gestão pública

Entre as vagas readequadas, também estavam cargos terceirizados, como motoristas, copeiros, vigilantes, auxiliares administrativos e técnicos em secretariado. A transformação dessas funções não representa aumento de gasto no orçamento, uma vez que os recursos já estavam previstos na Lei Orçamentária, mas permaneciam não utilizados.

Novas vagas e carreiras estratégicas na administração pública

As cerca de 36 mil novas vagas abriram espaço para carreiras transversais, incluindo Analista Técnico de Políticas Sociais, Analista em Tecnologia da Informação, Analista em Infraestrutura e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Além disso, foram criados cargos específicos para fortalecer o corpo técnico da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que agora é a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Perspectivas futuras da reestruturação

De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação, a iniciativa não alterará o orçamento público, uma vez que os recursos já estavam previstos e não seriam utilizados. O objetivo é modernizar a gestão pública, otimizando a qualificação e o funcionamento dos órgãos federais, sem aumento de despesas.

Para saber mais detalhes, confira a reportagem completa no GLOBO.

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