Brasil, 20 de setembro de 2025
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Marcelo Faria revela diagnóstico de herpes-zóster e defende vacina no SUS

O ator Marcelo Faria compartilha sua experiência com herpes-zóster e pede a inclusão da vacina no SUS em vídeo nas redes sociais.

Na última sexta-feira (19), o ator Marcelo Faria, conhecido por seus papéis destacados na televisão e no teatro, fez um desabafo nas redes sociais ao revelar que foi diagnosticado com **herpes-zóster**. Aos 53 anos, Faria utilizou seu Instagram para compartilhar a dor e os desafios que enfrentou vivendo esta condição, além de chamar a atenção para a **consulta pública da Conitec** que visa a inclusão da vacina contra essa doença no Sistema Único de Saúde (SUS).

A experiência dolorosa de Marcelo Faria

No vídeo, Faria descreveu sua experiência pessoal com o herpes-zóster, detalhando as intensas dores que sentiu e como isso transformou sua perspectiva sobre a doença. “Vivenciei na pele uma experiência que foi inesperada e dolorosa”, comentou, enfatizando a necessidade de conscientização sobre a doença. Ele destacou que muitos brasileiros, em especial aqueles acima de 50 anos e imunocomprometidos, podem estar em risco e precisam de apoio para lidar com a síndrome.

Marcelo convidou seus seguidores a se envolverem na consulta pública promovida pela Conitec, que abriu espaço para contribuições e opiniões sobre a inclusão da vacina **Shingrix** no **Programa Nacional de Imunizações**. Esse imunizante é considerado uma importante proteção contra o herpes-zóster, que pode causar sequelas severas a longo prazo.

A vacina e suas implicações no SUS

A consulta pública foi iniciada no dia 17 de agosto e analisa a possibilidade de disponibilizar a vacina Shingrix para a população brasileira. Atualmente, a recomendação é que a vacina seja oferecida apenas para pessoas com mais de 80 anos e adultos imunocomprometidos, mas Faria acredita que essa abordagem precisa ser ampliada, principalmente considerando que o próprio ator contraiu a doença logo após completar 50 anos.

Infelizmente, o relatório preliminar da comissão envolvida na análise da inclusão da vacina foi negativo, principalmente devido ao custo elevado. Cada dose da vacina teria um valor aproximado de R$ 403,30. Como o esquema é de duas doses, o custo total para um indivíduo chegaria a R$ 806,60. Para imunizar 1,5 milhão de pessoas, o governo teria que arcar com cerca de R$ 5,2 bilhões ao longo de cinco anos.

O impacto do herpes-zóster

O herpes-zóster, popularmente conhecido como cobreiro, resulta da reativação do vírus varicela-zóster — o mesmo que causa a catapora. Essa condição pode provocar dores intensas, erupções cutâneas e, em muitos casos, sequelas significativas no longo prazo. A doença é mais comum em pessoas acima dos 50 anos e em indivíduos com sistema imunológico comprometido.

De acordo com dados dos **Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC)**, aproximadamente uma em cada três pessoas pode desenvolver o herpes-zóster em algum momento de suas vidas. Essa estatística evidencia a importância da prevenção e da disponibilização da vacina em larga escala, especialmente para grupos mais vulneráveis.

Considerações finais

A atitude de Marcelo Faria em compartilhar suas experiências e defender uma causa tão importante é digna de admirar. Ele não só trouxe visibilidade para uma condição muitas vezes desconhecida, mas também incentivou um debate relevante sobre a saúde pública no Brasil. A defesa pela vacinação contra herpes-zóster transcende sua situação pessoal e se torna uma luta coletiva para garantir o acesso a tratamentos e prevenção para todos os brasileiros.

Fica a expectativa de que as vozes de cidadãos e figuras públicas como Faria realmente façam a diferença nas políticas de saúde, promovendo melhorias nas medidas de prevenção e tratamento de doenças como o herpes-zóster.

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