Em um momento de importante visibilidade para o futebol feminino brasileiro, a ex-jogadora Aline Pellegrino, convidada do videocast “Toca e Passa”, do GLOBO, compartilhou sua visão sobre o crescente protagonismo das mulheres nesse esporte, além das expectativas para a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027, que o Brasil terá a honra de sediar. No episódio, Aline, que é atualmente gerente de competições da CBF, discutiu o impacto das melhorias recentes no futebol feminino e sua crença de que a competição trará um legado muito além dos gramados.
O papel de Aline Pellegrino no futebol feminino
Aline Pellegrino é uma figura marcante no futebol brasileiro. Além de ter sido uma zagueira de sucesso na seleção brasileira e em clubes como o Santos, ela hoje ocupa uma posição de destaque como gerente de competições na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Sua trajetória no esporte a qualifica para debater temas relevantes sobre o crescimento e o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil, pautando-se não apenas na performance esportiva, mas também no impacto social que o esporte pode gerar.
Expectativas para a Copa do Mundo de 2027
A ex-jogadora expressou sua confiança na seleção brasileira para conquistar o título na Copa do Mundo de 2027. Contudo, Aline também fez questão de destacar que a competição deve deixar um legado significativo para as mulheres, com foco em melhorar as oportunidades e assistência às mulheres na sociedade. Ela acredita que o evento não deve apenas ser uma competição esportiva, mas uma plataforma para promover mudanças sociais relevantes.
“Acho que, quando pensamos no legado da Copa do Mundo, temos que ir muito além do futebol. É hora de mostrar quem somos, o que fazemos e onde podemos e queremos chegar”, afirmou Pellegrino. Para ela, a competição oferece uma oportunidade única para abordar temas delicados e gerar um verdadeiro impacto na sociedade, além de enaltecer pequenas empreendedoras que, como ela descreveu, podem ser exemplos de superação e sucesso dentro e fora dos estádios.
Desafios e soluções para o público no futebol feminino
Aline Pellegrino analisou também um aspecto crítico do futebol feminino: a presença de público nas partidas. A ex-zagueira atribui a baixa quantidade de espectadores à naturalidade do processo, esclarecendo que a paixão pelo futebol já existe entre os torcedores, mas que as partidas femininas precisam ser melhor promovidas e fomentadas entre os admiradores.
“Não precisamos convencer um flamenguista a torcer para o Flamengo, ou um corintiano a torcer para o Corinthians. A paixão está ali. E também não podemos esperar que 90% dos brasileiros gostem de futebol imediatamente. Isso precisa ser construído e fomentado”, disse Aline, ressaltando experiências positivas como as do Cruzeiro, onde a média de público cresceu de 700 pessoas para 20 mil na final de um campeonato.
A importância de um legado duradouro
Pellegrino finalizou sua declaração ressaltando que o futebol feminino representa não apenas a luta por títulos, mas também uma luta por reconhecimento e equidade. “O legado desta Copa do Mundo deve ser sentido nas vidas das mulheres, gerando oportunidades significativas e promovendo mudanças sociais que superem as barreiras do esporte”, concluiu.
O videocast “Toca e Passa” é um espaço onde personalidades do futebol discutem suas experiências e relevâncias em um cenário em constante evolução. O episódio completo com Aline Pellegrino pode ser conferido no YouTube, Spotify e Apple Podcasts, e recomenda-se a todos os interessados em compreender melhor os desafios e as conquistas do futebol feminino no Brasil.
Para assistir ao episódio completo do ‘Toca e Passa’ com Aline Pellegrino, clique no link abaixo:
