Nesta semana, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos supostamente removeu do seu site oficial um estudo que indicava que a violência de extremistas de direita ultrapassa todos os outros tipos de terrorismo doméstico no país. A pesquisa intitulado “O que a pesquisa do NIJ nos diz sobre o terrorismo doméstico” apontava: “Extremismo violento de caráter nacionalista e supremacista branco tem aumentado nos EUA, com ataques de direita ainda mais frequentes.”
O documento, disponível ao público até 12 de setembro, desapareceu do site oficial até o dia seguinte, 13 de setembro, de acordo com relatos e registros de arquivo na internet. A pesquisa também revelou que, desde 1990, extremistas de direita cometeram mais homicídios motivados por ideologia do que grupos de esquerda ou radicais islâmicos — com 227 eventos que resultaram em mais de 520 mortes.
Contradições e questionamentos
O conteúdo do estudo contradiz declarações recentes do ex-presidente Donald Trump, que minimizou a violência atribuída às extremidades de direita e afirmou que os problemas violentos teriam origem principalmente à esquerda. Após o desaparecimento do relatório, críticos disseram que a exclusão dos dados parece uma tentativa de manipular a narrativa pública.
Um internauta comentou: “Estão editando os livros de história diante dos nossos olhos”, enquanto outro afirmou: “Essa administração prefere deixar o país se autodestruir do que admitir que seus próprios dados mostram um problema grave que eles querem esconder.”
Quem se beneficia com a censura?
Outra questão levantada pelos observadores é: “Interessante como esse estudo desaparece justamente enquanto há um aumento na violência de direita. Quem se beneficia de ocultar esses dados?”
Reação oficial e o que dizem as fontes
Ao ser questionado sobre a suposta retirada do estudo, um porta-voz do Departamento de Justiça limitou-se a dizer: “Sem comentários” a um contato do BuzzFeed. A ausência do relatório reforça suspeitas de manipulação da narrativa oficial em torno do crescimento da violência extremista de direita nos EUA.
Para acessar o relatório completo arquivado, clique aqui. A discussão sobre o tema continua acalorada nas redes, com muitos questionando a transparência das informações disponibilizadas pelo governo.
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