Brasil, 19 de setembro de 2025
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Departamento de Justiça apaga estudo que evidencia aumento da violência de extrema-direita

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos removou do seu site uma pesquisa que mostrava que a violência de supremacistas brancos e de direita radical vinha crescendo no país, gerando preocupação e acusações de tentativa de reescrever a história. A informação, presente em um estudo intitulado “O que as pesquisas do NIJ nos dizem sobre o terrorismo doméstico”, foi eliminada após estar disponível ao público por apenas um dia.

Dados do estudo apontavam aumento em ataques de direita radical

Segundo o relatório arquivado, divulgado inicialmente em 12 de setembro, “o extremismo violento de alta nacionalidade e supremacista branco aumentou nos Estados Unidos”, e o número de ataques de extrema-direita continua superando todos os outros tipos de terrorismo doméstico. A pesquisa indicava que, desde 1990, extremistas de direita cometeram mais homicídios motivados por ideologia do que extremistas de esquerda ou radicalistas islâmicos, totalizando 227 incidentes que resultaram em mais de 520 mortes.

A pesquisa afirmava que o crescimento dessas ações comprova um aumento preocupante na violência de direita radical, um dado contraditório às declarações recentes do ex-presidente Donald Trump, que minimizam o problema e atribuem a violência a grupos de esquerda. Em uma ocasião, Trump afirmou que a violência estaria mais relacionada à esquerda política, ignorando os dados disponíveis.

Remoção levanta dúvidas sobre transparência

O estudo, que estava acessível na página oficial do Departamento de Justiça até o dia 12 de setembro, desapareceu por completo do site já no dia seguinte. Uma captura do arquivo indica claramente os resultados alarmantes da pesquisa. Quando questionado sobre a retirada do documento, um porta-voz do DOJ respondeu “Sem comentários” ao BuzzFeed.

Segundo analistas, a exclusão do estudo parece uma tentativa de esconder dados que contradizem a narrativa oficial. “Eles estão editando os livros de história diante de nossos olhos”, afirmou um observador anônimo, ressaltando a preocupação com o apagamento de informações importantes para o entendimento do crescimento da violência de direita.

Questionamentos e reações públicas

Usuários nas redes sociais expressaram suspeitas e críticas ao ato, afirmando que a remoção é uma tentativa de minimizar o problema. Um comentarista afirmou: “Interessante como esse estudo desaparece enquanto vemos um aumento na violência de direita. Quem se beneficia com esse silêncio?”.

A discussão reforça a sensação de que há uma tentativa de suprimir dados que desmentem a narrativa de que a violência estaria concentrada em outros setores políticos ou ideológicos. Especialistas alertam para a importância de transparência na divulgação de informações que ajudam a compreender o fenômeno do extremismo doméstico nos EUA.

Impacto e próximos passos

Especialistas em segurança pública e direitos civis avaliam que a retirada do estudo representa um retrocesso na luta contra o extremismo e uma possível tentativa de favorecimento de narrativas favoráveis ao governo. A discussão continua nos fóruns políticos e nas redes sociais, onde as pessoas questionam a verdade por trás desse desaparecimento.

Confira o relatório completo arquivado aqui. A expectativa é que o assunto ganhe maior atenção nos próximos dias, enquanto grupos de defesa dos direitos civis pedem maior transparência por parte do Departamento de Justiça.

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