Brasil, 19 de setembro de 2025
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Reações misturadas à remoção de exhibits históricos ligados à escravidão em parques nacionais

Depois de ordens do governo de remover informações sobre escravidão, muitos questionam impacto na educação e preservação da memória

Recentemente, o governo de Donald Trump ordenou a retirada de exposições relacionadas à escravidão em parques nacionais, gerando críticas de historiadores e cidadãos preocupados com o fortalecimento do controle federal sobre a memória histórica. A medida, que inclui obras como a famosa foto “The Scourged Back”, aumentou o debate sobre os limites entre educação, política e preservação da história.

Remoção de exposições e a resposta pública

De acordo com o Washington Post, a administração teria ordens explícitas para eliminar exibições que abordam a escravidão, alegando que a introdução de temas controversos deve ser feita de forma mais controlada pelos governos estaduais e locais.

Uma das imagens que estaria sendo retirada é “The Scourged Back”, que retrata um homem escravizado mostrando as cicatrizes de punições na trajetória de sua opressão. Especialistas como o professor Jonathan Zimmerman, da Universidade da Pensilvânia, criticaram a decisão. Segundo ele, “isso representa um aumento enorme no poder e controle do governo sobre o que podemos aprender”, afirmou à publicação.

Reações na internet

Na esfera digital, a medida gerou revolta entre diversos usuários e ativistas. Muitos consideram a ação uma tentativa de apagar um capítulo importante da história americana, prejudicando a compreensão sobre a escravidão e seus efeitos. Comentários nas redes sociais mostram uma forte desaprovação ao que muitos chamam de tentativa de “inventar novas formas de ser mal” ao reescrever ou esconder fatos passados.

Implicações para a educação e a memória histórica

Especialistas em história e direitos civis alertam para o risco de uma narrativa distorcida, que pode impedir o aprendizado sobre os abusos sofridos por pessoas escravizadas. A remoção de informações consideradas dolorosas ou controversas é vista por alguns como uma forma de revisionismo que fragiliza a democracia e a autodeterminação da sociedade na construção de sua memória coletiva.

Próximos passos e debate em andamento

Até o momento, o governo não se manifestou oficialmente em relação às críticas. A comunidade acadêmica e organizações civis continuam a acompanhar o caso, defendendo que a preservação da história faz parte de uma responsabilidade coletiva de ensinar as gerações futuras com honestidade e transparência.

Qual a sua opinião sobre essa medida? Participe nos comentários e compartilhe seus pensamentos sobre o impacto da remoção de exposições históricas em parques nacionais.

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