Brasil, 19 de setembro de 2025
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Fãs de Trump se Voltaram Contra Pam Bondi Após Comentário Sobre Discurso de Ódio

Depois de sugerir que usaria o Departamento de Justiça para perseguir quem criticou Charlie Kirk, Bondi enfrentou forte rejeição dos aliados conservadores.

Menos de um dia após afirmar que seu departamento investigaria pessoas por “discurso de ódio” relacionado à morte do ativista conservador Charlie Kirk, a procuradora-geral Pam Bondi recuou diante das críticas. Sua postura de ameaçar ações legais contra opiniões polarizadas gerou rápido repúdio, inclusive de aliados leais ao ex-presidente Donald Trump.

A reação política e as críticas à ameaça de censura

Bondi declarou que seu departamento “não impediria” o direito dos americanos à liberdade de expressão, após a repercussão negativa. No entanto, sua fala inicial levantou dúvidas sobre a defesa do First Amendment, o que provocou uma storm de reações contrárias no espectro conservador.

Senador Ted Cruz (R-Texas) afirmou à Politico que, por mais “mal, odioso e errado” que o discurso possa ser, ele não deve ser criminalizado. Já o presidente da Câmara, Mike Johnson (R-La.), disse à imprensa que censurar opiniões impopulares é “anti-americano”.

Reação de figuras conservadoras e a devolução de Bondi

Megyn Kelly, conhecida ex-âncora da Fox News, afirmou estar “boquiaberta” com os comentários de Bondi sobre o tema, questionando a postura da procuradora. Na manhã seguinte, Bondi tentou esclarecer a polêmica, ao afirmar à Axios que seu discurso foi uma defesa da liberdade de expressão, reforçando que não pretendia perseguir opiniões.

“Liberdade de expressão é sagrada em nosso país, e nunca impediremos esse direito”, declarou Bondi. “Minha intenção era falar sobre ameaças de violência que indivíduos incitam contra outros.”

Repercussões na direita radical e o efeito no ambiente digital

Centenas de apoiadores do espectro mais extremista da direita começaram a retaliar, incluindo a demissão de profissionais por criticarem postumamente a postura de Kirk. Além disso, uma grande campanha de doxxing começou a identificar civis que comemoraram ou zombaram da morte do ativista online, criando um clima de intimidação.

Por sua vez, personalidades como Matt Walsh, do Daily Wire, contestaram a própria validade do conceito de “discurso de ódio”, defendendo que a expressão poderia, inclusive, ser inaplicável como critério jurídico.

Este episódio evidencia a fragilidade da combinação entre forte polarização política e os limites (ou ausência deles) na liberdade de expressão nos Estados Unidos, refletindo tensões internas no campo conservador.

Esta matéria foi originalmente publicada no HuffPost.

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