Brasil, 19 de setembro de 2025
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Mais de R$ 15,7 bilhões em contratos de empréstimo consignado migraram para plataforma digital

Até a última terça-feira (16), mais de R$ 15,7 bilhões de contratos antigos de empréstimo consignado foram transferidos para a nova plataforma da Carteira de Trabalho Digital do Crédito do Trabalhador.

De acordo com o secretário de Políticas de Proteção ao Trabalhador, Carlos Augusto Simões Gonçalves, a migração visa consolidar cerca de R$ 40 bilhões em contratos antigos até outubro. A transferência continuará até novembro, quando o modelo atual será extinto.

Como funciona a migração e o novo sistema de crédito consignado

O processo de migração ocorre pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital, no qual o trabalhador autoriza o compartilhamento de dados como CPF, tempo de empresa e margem disponível para crédito. Após autorização, instituições financeiras enviam ofertas de crédito em até 24 horas.

O trabalhador escolhe a proposta mais vantajosa, geralmente com juros menores, e as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento. Segundo Gonçalves, até 35% da renda mensal pode ser comprometida com o empréstimo, garantindo maior segurança ao consumidor.

Portabilidade e novas condições de crédito

  • O pedido de portabilidade pode ser feito pelos canais digitais do banco de destino ou pelo aplicativo Carteira de Trabalho, a partir de 21 de agosto.
  • A quitação da dívida antiga e a migração para o novo crédito acontecem automaticamente, com juros e prazos ajustados pela nova instituição.

O sistema conta atualmente com 122 instituições financeiras habilitadas, sendo 64 que já operam pelo aplicativo. A plataforma é gerenciada pela Dataprev, estatal contratada pelo Ministério do Trabalho e Emprego para implementar a iniciativa.

Vantagens do novo crédito consignado

Enquanto a taxa média de juros em empréstimos pessoais fica próxima a 11% ao mês, o Crédito do Trabalhador apresenta uma taxa média de apenas 3,42% ao mês. Essa redução significativa favorece o acesso ao crédito de forma mais econômica para os trabalhadores.

Segundo Gonçalves, a mudança visa ampliar o acesso ao crédito com condições mais justas, além de fortalecer a proteção do trabalhador contra financiamentos abusivos.

Para mais informações, confira o site da Agência Brasil.

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