Brasil, 18 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Preços de alimentos básicos caem em agosto, aponta Abras

De agosto, nove dos 12 alimentos essenciais tiveram redução de preço, contribuindo para a terceira queda consecutiva na cesta de consumo

Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revelam que, em agosto, 9 dos 12 alimentos básicos apresentaram queda de preços, fazendo com que a cesta de alimentos recuasse 1,05%, passando de R$ 351,88 em julho para R$ 348,17. Essa redução interrompe uma sequência de altas e reflete tendência de alívio no bolso do consumidor.

Produtos com maior redução de preços

Entre os itens que registraram queda, destaque para o arroz (-2,61%), feijão (-2,30%), café torrado e moído (-2,17%), massa sêmola de espaguete (-0,78%), leite longa vida (-1,04%), carnes de cortes do dianteiro (-0,39%), farinha de mandioca (-1,98%), óleo de soja (-0,15%) e açúcar refinado (-0,67%).

Por outro lado, três produtos tiveram alta: margarina cremosa (+0,99%), farinha de trigo (+0,51%) e queijo muçarela (+0,13%).

Variação na cesta de 35 produtos

O índice que mede a variação de preços de 35 produtos de largo consumo também indicou retração de 1,06% em agosto, marcando o terceiro mês consecutivo de queda, após recuos de 0,43% em junho e 0,78% em julho. Assim, o valor médio da cesta caiu de R$ 813,44 em julho para R$ 804,85 em agosto.

Segmento de carnes e proteínas

No segmento de carnes, as principais quedas ocorreram no frango congelado (-1,45%), na carne bovina — cortes traseiro (-0,86%) e dianteiro (-0,39%). O único aumento foi no pernil (+0,76%). Os ovos também tiveram retração de preços (-1,66%).

Apesar da queda nos últimos meses, os preços das carnes permanecem elevados devido a fatores como estiagem, incêndios que afetaram pastagens, valorização do dólar que incentivou exportações e maior renda da população, conforme afirmou Marcio Milan, vice-presidente da Abras.

Perspectivas para o mercado

Para o restante do ano, a associação avalia que a entressafra do arroz pode conter o ritmo de queda dos preços, mas a quebra de 10% na segunda safra de feijão deverá limitar a oferta e manter os valores mais elevados.

Enquanto isso, os preços de proteínas continuam altos, com altas anuais de até 29,15% na carne bovina e 9,90% no frango congelado, refletindo uma inflação persistente, apesar da redução recente.

Para mais detalhes, confira a análise completa em esta matéria.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes