Brasil, 18 de setembro de 2025
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Reações nos EUA: Trump diz que “pessoas inteligentes não gostam dele”

Após afirmar que “pessoas inteligentes não gostam dele” durante discurso sobre divisões políticas e o impacto do tiroteio envolvendo o ativista conservador Charlie Kirk, Donald Trump gerou reações polarizadas nos Estados Unidos. O comentário foi interpretado como uma crítica à chamada elite intelectual e despertou debates acalorados nas redes sociais.

O que exatamente Trump disse?

Trump afirmou: “Pessoas inteligentes não gostam de mim”, em uma tentativa de abordar as rixas políticas e a polarização que dominam o cenário americano atualmente. A declaração veio em um momento de forte repercussão após o tiroteio envolvendo o ativista Charlie Kirk, uma figura proeminente do movimento conservador. Enquanto alguns veem o comentário como uma auto-depreciação sarcástica, outros interpretam como uma continuação do discurso anti-elitista que o político tem defendido ao longo dos anos.

Reações dos apoiadores e críticos

Reações às palavras de Trump variaram entre críticas e apoio. Usuários nas redes sociais, como Reddit e Twitter, divergem em suas interpretações. Um internauta comentou: “Mais uma forma divertida do Trump mostrar o quanto sua opinião sobre seus próprios apoiadores é negativa”. Outra avaliação aponta que “ele está absolutamente certo, pessoas inteligentes de fato não o apoiam devido às suas posições e declarações”.

Contexto político e cultural

Especialistas observam que o comentário reforça a narrativa anti-intelectualista e anti-elite fomentada por Trump e o movimento MAGA. “A mensagem é que os ‘elites’ acadêmicos e midiáticos são os causadores dos problemas do país. Essa estratégia busca mobilizar a base conservadora ao associar o opponent de Trump à arrogância e desconexão com o povo comum”, explica Laura Mendes, professora de ciências políticas na Universidade de São Paulo.

Implicações para o eleitorado americano

Dados indicam que o eleitorado republicano tende a ser, em média, menos instruído que o democrata, o que é frequentemente explorado por Trump em seus discursos. “Ele consegue captar uma parcela da população que se sente marginalizada pelos avanços culturais e educacionais do país”, destaca o analista político Bruno Ribeiro. Assim, a declaração reflete uma estratégia de reforçar uma identidade de ‘gente trabalhadora contra a elite”, complementa.

Impacto na polarização e discussão pública

O comentário de Trump reacendeu debates sobre a divisão ideológica nos Estados Unidos. Para alguns, o discurso acirra o antagonismo entre grupos, alimentando uma narrativa de confronto entre “elites” e “plebe”, que é central no discurso populista do ex-presidente. Para outros, a fala manifesta sua honestidade brutal, mesmo que polarize ainda mais o país.

Especialistas alertam que esse tipo de rhetoric pode aprofundar as tensões existentes, dificultando o diálogo entre diferentes segmentos da sociedade. “Frases assim contribuem para definir quem é o ‘inimigo’ na visão de Trump, reforçando a divisão civica e política”, afirma Rafael Santos, especialista em relações internacionais.

O que vem a seguir?

Analistas indicam que o episódio deve manter Trump como protagonista do debate público, gerando mais polarização na corrida eleitoral de 2024. A questão central é se essas declarações irão ampliar o sentimento de divisão ou se serão vistas apenas como expressões do estilo blunt do político.

Para participar da discussão, o público é convidado a refletir: essas declarações têm peso real na política americana ou representam apenas uma provocação momentânea? Os próximos meses dirão se o discurso de Trump continuará a influenciar o panorama político dos Estados Unidos.

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