A ABC anunciou nesta quarta-feira (26) que o programa Jimmy Kimmel Live será suspenso indefinidamente, após comentários feitos pelo apresentador envolvendo o ativista conservador Charlie Kirk. A medida ocorre em meio a tensões políticas e pressões por parte de entidades reguladoras.
Comentários polêmicos e suspensão do programa
Na última segunda-feira, Kimmel afirmou que o suspeito de um ataque que matou Charlie Kirk poderia estar alinhado com posições de direita extremista, gerando forte repercussão. “Hit some new lows over the weekend with the MAGA gang desperately trying to characterize this kid who murdered Charlie Kirk as anything other than one of them”, declarou o apresentador, referindo-se à polarização política.
De acordo com um porta-voz da ABC, a transmissão do programa ficará suspensa “por tempo indeterminado”, enquanto a emissora avalia a situação. Segundo a reportagem do BuzzFeed, Kimmel ainda não retornou às atividades.
Reação dos órgãos reguladores e ameaças
As declarações do apresentador provocaram reações rápidas de autoridades regulatórias. Brendan Carr, presidente da Federal Communications Commission (FCC), sugeriu que a ABC e a Disney, proprietária do canal, possam ser alvo de penalidades. “A FCC pode aplicar sanções às emissoras que não controlam o conteúdo divulgado”, afirmou Carr, ao Variety.
O episódio reforça a tensão entre a liberdade de expressão na televisão e o impacto de comentários considerados ofensivos ou polêmicos. Enquanto isso, grupos conservadores criticaram Kimmel por supostamente tentar difamar um representante do movimento direita.
Contexto e repercussões políticas
A controvérsia inclui uma forte polarização, com apoiadores de Kirk defendendo a postura da emissora e criticando Kimmel por “atribuir culpabilidade sem provas”. A discussão também reacendeu o debate sobre como a mídia deve abordar temas relacionados à política e violência.
Este caso continua em desenvolvimento, com a ABC ainda sem uma data para retorno do programa e possíveis novas ações a serem tomadas frente às manifestações públicas e às pressões regulatórias.
Para acompanhar este episódio, confira a reportagem original da HuffPost.