Brasil, 17 de setembro de 2025
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Perigo de repressão política após possível morte de Charlie Kirk, alerta senador

Senador democrata acusa Trump de usar violência como pretexto para sufocar a oposição política nos EUA

Na manhã de domingo, o senador Chris Murphy, democrata de Connecticut, alertou que a eventual morte do ativista conservador Charlie Kirk poderia ser explorada por oficiais do governo dos EUA para justificar uma repressão crescente contra a dissidência política, aumentando o clima de tensão no país.

Há um risco de subida de violência e repressão política

Murphy afirmou em uma série de posts no Twitter que, ao invés de unir os americanos contra a violência política, líderes alinhados ao ex-presidente Donald Trump parecem estar fomentando uma campanha para destruir a oposição e silenciar vozes contrárias.

“A morte de Charlie Kirk poderia ter unido os americanos no combate à violência política. Em vez disso, Trump e seus radicais parecem se preparar para uma campanha de destruição da dissidência”, escreveu o senador.

Reações oficiais e discursos polarizados

Em resposta às críticas de Murphy, a porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, afirmou que o senador “espalha mentiras” e alimenta um discurso inflamado que, segundo ela, incentiva a violência contra seus opositores políticos.

Jackson lembrou que, antes do ataque, Murphy já havia declarado que “estamos em guerra” e que a nação precisa lutar para preservar a democracia, o que, na visão da assessora, contribui para a escalada de tensões.

O episódio e a suspeita sobre o autor

O suspeito do tiroteio, Tyler Robinson, de 22 anos, foi detido após disparar contra Kirk enquanto o ativista discursava na Universidade de Utah, em Orem, Utah. Segundo o governador local, Spencer Cox, Robinson tinha indícios de ter sido influenciado por ideologias de esquerda e havia inscrito mensagens com memes na munição utilizada.

Apesar das suspeitas, Cox afirmou que a responsabilidade pelo ataque recai sobre a própria escolha de Robinson, audição reforçada pelo fato de que ele foi atuado com base em suas ações, e não por alguma questão política mais ampla.

Declarações de Donald Trump e potencial investigação

Questionado sobre as investigações às organizações de esquerda relacionadas ao incidente, Trump respondeu que “já estão sob investigação” e que em breve divulgará suas ações. Ele repetiu sua narrativa de que a violência política é um fenômeno exclusivamente de esquerda.

“O problema está na esquerda, não na direita”, afirmou Trump, acrescentando que há uma crescente hostilidade da esquerda com símbolos nacionais, incluindo a queima da bandeira americana.

Alarme sobre possíveis planos de repressão

Susie Wiles, chefe de gabinete de Biden, declarou que o governo já estaria elaborando um plano abrangente para conter a violência, inspirado pelo assassinato de Charlie Kirk e também por outras tragédias recentes, como a morte de uma mulher ucraniana em um trem na Europa.

Para Murphy, há preocupação de que tais ações possam abrir caminho para uma repressão mais ampla às instituições democráticas. Ele citou um artigo de Michael Anton, ex-assessor de Trump, que declarou que a eleição de 2016 foi como uma “missão suicida” para a democracia, reforçando o risco de uma estratégia de destruição sistemática de adversários.

Perspectivas de futuro

Analisando o clima atual, especialistas alertam que o discurso polarizador e as ações de líderes políticos podem aprofundar a crise de estabilidade democrática nos Estados Unidos, elevando o risco de uma escalada autoritária.

A situação ainda está em desenvolvimento, e muitos aguardam os próximos passos do governo federal, enquanto as tensões entre o conservadorismo radical e as forças da oposição continuam elevadas.

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