A atriz e ativista Laverne Cox foi alvo de críticas após revelar, em um vídeo de quase 55 minutos no Instagram, que manteve um relacionamento de quatro anos com um policial da Cidade de Nova York que vota na base do movimento MAGA de Donald Trump. Cox, conhecida por seu ativismo a favor dos direitos trans e por sua postura contrária às políticas de Trump, abordou as acusações de traição à sua comunidade decorrentes dessa relação.
O relacionamento e os desafios de diferenças políticas
Durante sua participação no show “Gurrl How Did I Get Here?”, Cox contou que conheceu seu ex-namorado há cinco anos, no auge da pandemia, descrevendo-o como um policial com cabelos loiros, olhos azuis e apoiador do movimento MAGA. Apesar das diferenças políticas, ela afirmou que se apaixonaram e que nunca adotou as posições dele, mantendo suas próprias opiniões.
“Ele é uma pessoa de coração bonito e qualidades que admiro, e eu amei quem ele era. Não desenvolvi suas políticas, mantenho minhas convicções”, explicou Cox. Ela destacou que tentou dialogar com empatia e basear suas conversas em fatos, mesmo com visões opostas.
Reações às declarações e o posicionamento de Cox
Após a publicação, Cox enfrentou comentários negativos nas redes sociais, com muitos críticos afirmando que ela estaria traindo seus princípios. Para abordar essas críticas, ela voltou ao Instagram para esclarecer: “Eu não estou namorando alguém por superficialidades ou por aparência. Eu me apaixonei pelo seu espírito e suas qualidades”, afirmou.
Cox reforçou seu compromisso de combater o fascismo e de manter o respeito por pessoas com opiniões diferentes. “Fascismo não é compatível com meus valores. Sempre desafiei meu ex com amor, empatia e fatos”, declarou, acrescentando que a relação foi uma oportunidade de aprender a dialogar mesmo com divergências.
Posição política e o contexto da relação
Independência e voto consciente
Ela explicou que, durante a maior parte da vida, foi independente, tendo se registrado como democrat em 2020 para votar em Bernie Sanders. Cox também deixou claro que nunca votou em Trump. “O movimento MAGA é profundamente anti-trans e desumaniza as pessoas trans. Meu ex-namorado votou em Trump, mas isso não define quem ele é como pessoa”, afirmou.
Ela revelou que, na maior parte do relacionamento, não discutiram temas relacionados à política transitória ou às questões trans, preferindo focar na convivência e no respeito mútuo. “Quando a eleição se aproximou, mencionei que Trump poderia tirar o direito à assistência para pessoas trans, e ele ficou surpreso, não tinha ideia”, contou Cox.
Perspectivas e reflexões finais
Ao esclarecer sua postura, Cox reforçou a importância de separar crenças pessoais de humanidade e de combater qualquer forma de desumanização. Ela afirmou que, embora o relacionamento tenha acabado e as posições políticas da atualidade tenham mudado o cenário, a experiência foi marcada por aprendizado e por um esforço de diálogo aberto e respeitoso.
Para assistir ao vídeo completo e entender melhor a trajetória da atriz, acesse o post original no Instagram.
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