Brasil, 16 de setembro de 2025
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Polícia civil prende suspeito de duplo homicídio em guerra de facções

A Polícia Civil prendeu um suspeito de duplo homicídio em Cordeirópolis, vinculado a uma disputa entre facções criminosas.

No último dia 16, a Polícia Civil de Rio Claro, São Paulo, efetuou a prisão de um homem suspeito de ter cometido um duplo homicídio e uma tentativa de homicídio que ocorreram em dezembro de 2024. O crime, que vitimou dois homens com mais de 20 tiros, está relacionado a um acirramento da disputa territorial entre facções criminosas que atuam na região, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).

Detenção durante operação policial

Durante uma operação realizada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), com o apoio da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) e da Central de Polícia Judiciária (CPJ), o suspeito foi localizado em um imóvel na Rua São João Evangelista em Cordeirópolis. A prisão temporária, que tem validade de 30 dias, foi acompanhada pela execução de mandados de busca e apreensão em Araras e Rio Claro.

O duplo homicídio e a tentativa de homicídio

As vítimas do crime foram identificadas como Arthur Henrique Curilla Garcia, de 32 anos, e Marco Aurelio Almeida da Cruz, de 34 anos. Ambas foram assassinadas brutalmente a tiros, enquanto uma mulher de 30 anos, que estava no local, foi ferida no braço. Este ato de violência é um reflexo do aumento das tensões entre os grupos criminosos que lutam pelo domínio do território na região.

Ligação com facções criminosas

A DIG informou que o suspeito detido é considerado um dos principais executores de crimes associados ao grupo criminoso em questão e já é investigado em outros inquéritos por homicídios e tráfico de drogas. Durante a operação, as autoridades conseguiram apreender três aparelhos celulares e uma porção de 100 gramas de haxixe do tipo “dry”.

A guerra de facções em Rio Claro

A investigação em torno do duplo homicídio é o resultado de quase um ano de apurações que expuseram a intensificação do confronto entre as facções na região. Segundo informações da Polícia Civil, indivíduos oriundos de Rio Claro estão se associando ao grupo criminoso de origem carioca, com o intuito de expandir suas atividades e influências em áreas tradicionalmente dominadas pelo PCC.

O líder foragido

Além do suspeito preso, a investigação revelou que o líder do grupo criminoso relacionado ao crime teve sua prisão temporária decretada e é considerado foragido. As autoridades acreditam que ele esteja se escondendo em comunidades no Rio de Janeiro.

O aumento da violência entre essas facções tem gerado preocupações em toda a região, levantando questões sobre a segurança pública e as medidas que podem ser necessárias para combater o crime organizado. Especialistas em segurança afirmam que a resposta das autoridades locais deve ser rápida e eficaz para evitar a escalada da violência, que não só ameaça a tranquilidade da população, mas também compromete a integridade das comunidades afetadas.

O papel da comunidade

A participação da comunidade é fundamental no combate a esse tipo de crime. A colaboração entre os cidadãos e as autoridades pode ajudar a desvendar redes criminosas e contribuir para a segurança pública. Além disso, iniciativas educativas e programas de prevenção são essenciais para que jovens não sejam aliciados por essas facções, oferecendo alternativas e fortalecendo a cidadania.

A luta contra o crime organizado requer união e esforços conjuntos entre a sociedade e as instituições para que os avanços possam ser sustentáveis e capazes de promover um ambiente mais seguro para todos. A Polícia Civil continua suas investigações, e a expectativa é que mais progressos sejam alcançados na desarticulação das facções criminosas que atuam na região.

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