Durante almoço nesta terça-feira em Brasília, três principais figuras do PL na Câmara discutiram a tentativa do presidente da Casa, Hugo Motta, de bloquear o Projeto de Lei que anistia o ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo fontes próximas à reunião.
Discordâncias internas sobre a PEC da Anistia
Altineu Cortes, vice-presidente da Câmara; Sóstenes Cavalcante, líder do PL, e Luciano Zucco, líder da oposição, concordaram que a oposição deixará de apoiar a PEC da Blindagem se isso significar o abandono da proposta de anistia ampla a Bolsonaro. A estratégia visa enfraquecer a capacidade do centrão de aprovar a medida sem votos da direita.
Controvérsia sobre as ações de Hugo Motta
De acordo com relato obtido pelo blog, Altineu Cortes tentou convencer Sóstenes Cavalcante a ligar para Hugo Motta para discutir a questão. No entanto, o líder do PL afirmou que Motta estaria agindo para traír o partido e impedir a aprovação da anistia, agravando a crise interna no partido.
Perspectivas de rejeição e impacto político
A avaliação é de que o centrão precisaria dos votos de aliados de direita, que não concordam com o abandono da anistia, para aprovar a PEC da Blindagem. A disputa reflete a tensão entre diferentes setores do Congresso e a tentativa de manter o controle sobre temas sensíveis ligados ao ex-presidente Bolsonaro.
O episódio evidencia as disputas internas no PL e o desafio de defender interesses divergentes dentro do partido, enquanto as negociações continuam no Congresso. A questão deve repercutir nas próximas semanas, influenciando o cenário político em Brasília.
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