A Fórmula 1 divulgou nesta terça-feira (16) uma notícia que surpreendeu muitos, especialmente os fãs brasileiros da categoria: pela primeira vez desde que as corridas sprint foram introduzidas, o GP do Brasil não fará parte do calendário das corridas curtas em 2026. Essa mudança não afeta apenas Interlagos, mas também outras etapas importantes, como as da Bélgica, Estados Unidos e Catar, que também estão fora da lista.
Entenda as mudanças no calendário das corridas sprint
A temporada de 2026 deve contar com seis corridas sprint, mantendo a mesma estrutura do ano atual. A competição começará na China, seguindo por Miami, Canadá, Holanda, Inglaterra e Singapura. Com essas mudanças, a FIA e a Fórmula 1 não explicaram oficialmente os motivos por trás da exclusão de Interlagos e de outros circuitos da lista de corridas sprint. No entanto, Stefano Domenicali, presidente da Fórmula 1, mencionou que a introdução de novos circuitos visa “aumentar o drama” nas corridas.
“A temporada de 2026 marcará o início de uma nova era de regulamentos, então ter três novos circuitos para a sprint só aumentará o drama nas pistas. Quero agradecer à FIA, a todos os promotores, nossos parceiros, comissários, voluntários e clubes esportivos locais por continuarem fazendo da sprint um grande sucesso. Estamos todos ansiosos para proporcionar aos nossos fãs ainda mais corridas incríveis e emoção na temporada de 2026”, afirmou Domenicali.
Declarações do presidente da FIA
O presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Mohammed ben Sulayem, também se manifestou a respeito da nova configuração das corridas sprint. Ele enfatizou que o objetivo da FIA é garantir que o formato das sprints continue a ser benéfico para a competição.
“O formato das corridas sprint se tornou uma parte cada vez mais empolgante da Fórmula 1, entregando corridas de alta intensidade e entretenimento extra para os fãs ao redor do mundo. À medida que nos aproximamos de uma temporada histórica em 2026, fico satisfeito em ver a sprint evoluindo junto com nossas ambições para o esporte”, disse Sulayem.
Ele também comentou sobre a importância de incluir novos circuitos e manter os favoritos, afirmando que isso reflete o entusiasmo contínuo de promotores, equipes e fãs. “Continuaremos trabalhando em estreita colaboração com a FOM, as equipes, nossos oficiais e os pilotos para garantir que o formato sprint agregue valor ao campeonato”, completou.
Como funcionam os fins de semana com e sem corridas sprint?
Para aqueles que ainda não conhecem, um fim de semana convencional na Fórmula 1 conta com três treinos livres, que ocorrem em dois dias, mais uma corrida principal no domingo. Quando um circuito sedia uma corrida sprint, a dinâmica muda: apenas um treino livre é realizado, enquanto as duas outras atividades são substituídas pela classificação para a sprint e pela própria corrida sprint, que ocorre no sábado.
O que é corrida sprint?
Introduzido em 2021, o formato da corrida sprint limita a duração da prova a 100 km, sem paradas obrigatórias para troca de pneus. Na corrida sprint, os oito primeiros a cruzar a linha de chegada recebem pontos que contam para a classificação geral da Fórmula 1. O vencedor ganha oito pontos, enquanto o segundo colocado conquista sete, e assim por diante até o oitavo lugar.
A ausência do GP do Brasil nas corridas sprint em 2026 certamente deixará muitos apaixonados pelo automobilismo inquietos, mas essa mudança pode sinalizar uma nova era e novas oportunidades no cenário da Fórmula 1.
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