Brasil, 16 de setembro de 2025
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Teresina capacita profissionais da rede de saúde para diagnóstico da malária

Capacitação reforça preparo técnico dos profissionais na realização de exames laboratoriais para identificar a doença

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina concluiu na última sexta-feira (12) uma capacitação voltada para profissionais dos postos de coleta, hospitais de bairro, do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A iniciativa foi realizada no Laboratório Raul Bacelar e visa aprimorar o diagnóstico da malária na cidade.

Foco na preparação de lâminas para exame de gota espessa

O treinamento concentrou-se no preparo adequado da lâmina para o exame de gota espessa, método fundamental para detectar a presença do protozoário causador da malária. Segundo Vanessa Matos, chefe do Núcleo de Epidemiologia Hospitalar da Secretaria de Saúde, a capacitação busca garantir maior precisão nos resultados e agilidade no atendimento aos pacientes.

Casos importados e vigilância epidemiológica

Entre janeiro e agosto de 2025, Teresina notificou cinco casos importados de malária, sendo apenas um confirmado positivo, de um paciente que passou os últimos oito meses em Bela Vista, Roraima. Segundo a gerente de epidemiologia da Diretoria de Vigilância em Saúde da FMS, Dra. Amparo Salmito, a cidade se mantém sem transmissão local da doença, o que reforça a importância de uma vigilância epidemiológica constante.

Importância da vigilância ativa na prevenção

Dra. Amparo Salmito destacou que, apesar de a malária estar controlada em Teresina, a identificação de casos importados reforça a necessidade de atenção contínua. “A vigilância epidemiológica deve permanecer ativa para responder rapidamente a qualquer possível novo caso, protegendo assim a saúde da população”, afirmou.

Informações sobre a malária

A malária, doença infecciosa causada por protozoários do gênero Plasmodium, é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. Seus sintomas incluem febre alta, calafrios, sudorese, dores de cabeça e musculares, além de fadiga. O tratamento com medicamentos antimaláricos é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser iniciado o quanto antes para evitar complicações graves.

A iniciativa de capacitação reforça o compromisso da rede municipal de saúde de estar preparada para detectar precocemente e responder de forma eficaz a qualquer potencial risco epidemiológico da doença na cidade.

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